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Qualicorp perde R$ 1,37 bilhão em valor de mercado num único pregão

Fonte: Valor Econômico


CC0 Creative Commons / pixabay

SÃO PAULO  -  A Qualicorp perdeu, num único pregão, R$ 1,37 bilhão em valor de mercado, e o volume financeiro diário negociado dos papéis hoje foi um dos maiores da história, superior inclusive à abertura de capital da empresa na bolsa, em 2011.

Na sexta-feira, a operadora de planos de saúde valia R$ 4,67 bilhões na bolsa. Hoje, passou a R$ 3,3 bilhões, com a queda de 29,37% das ações ON, a R$ 11,64. O giro dos papéis no pregão regular foi de R$ 439,5 milhões — em junho de 2011, quando a Qualicorp estreou na bolsa, foram negociados R$ 141 milhões.

O movimento financeiro dos papéis chamou a atenção inclusive ante outros ativos de maior liquidez. A ON da companhia só ficou atrás, em giro, de Petrobras PN (R$ 1,19 bilhão) e Vale ON (R$ 537,1 milhões).

Com o tombo, o preço do papel é apenas R$ 0,49 superior ao de entrada na bolsa. Em valores ajustados, a ON da companhia chegou à B3 custando R$ 11,15.

Todo esse movimento foi causado pela maior percepção de risco com a companhia, em termos de governança corporativa, depois que ela informou ter fechado um acordo com o diretor-presidente, José Seripieri Filho, que também é dono de 15% do capital social da empresa.

O acordo estabelece que o executivo não pode vender suas ações por seis anos e, em contrapartida, a Qualicorp pagará R$ 150 milhões como indenização ao acionista. Em relatório hoje, o Itaú BBA criticou a decisão, dizendo que pagar uma indenização para manter o executivo na empresa é um motivo de grande preocupação para os investidores.

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