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SulAmérica vai criar nova empresa que será incorporada pela Allianz

Fonte: Valor Econômico 

SÃO PAULO  -  A venda das operações de seguros auto e de ramos elementares para a Allianz pode significar uma entrada líquida de mais de R$ 2 bilhões para a SulAmérica, quando a operação for concluída. “Mas dependemos para ter a exatidão desses números da conclusão da transação, que só vai ocorrer, segundo nossa previsão, em 12 meses”, afirmou Ricardo Bottas, vice-presidente de controle e de relações com investidores, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.

SulAmérica e Allianz anunciaram na última sexta-feira, 23, a transação de venda dos segmentos de auto e ramos elementares da seguradora brasileira para a alemã, por R$ 3 bilhões. Segundo as companhias, a transação considera um patrimônio líquido de R$ 700 milhões na recém-formada companhia a ser estruturada especificamente para o propósito da venda, sujeito a mecanismos de ajustes de preço comuns em transações similares.

Conforme Bottas, “não se trata de uma venda de carteiras”. A SulAmérica vai criar uma nova empresa e transferir toda a operação, incluindo ativos e passivos relacionados às áreas de auto e outros ramos elementares, para esse braço.

De acordo com o vice-presidente de RI da SulAmérica, a nova empresa vai operar dentro do organograma da companhia durante o período até a conclusão da operação, com a autorização dos órgãos reguladores, estimado em um ano.

Para o CEO da SulAmérica, Gabriel Portella, “a decisão nos permite confirmar o posicionamento estratégico nos riscos que elegemos e que são sinérgicos, estamos falando de saúde e odonto, vida e previdência e gestão de investimentos”.

Portela acrescenta que “essa transação traz uma liquidez e um volume [financeiro] adicional que, quando concluída, nos permitirá investir no crescimento tanto orgânico quanto inorgânico, se for uma transação interessante para a companhia”.

O CEO da SulAmérica explica que a companhia já tem feito aquisições nos últimos anos — em 2019, a seguradora incorporou a operadora de planos odontológicos Prodent por R$ 146 milhões — e continua a analisar oportunidades “que faça sentido para o negócio” dentro do novo posicionamento estratégico do grupo com foco em riscos de pessoas e gestão de recursos.

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