Seguradora Generali lança novo plano estratégico e quer crescer na AL
SÃO PAULO - A seguradora italiana Assicurazioni Generali realizou na semana passada encontro anual com investidores e lançou novo plano estratégico para o período de 2019 a 2021. A companhia quer focar em mercados com alto potencial de crescimento, incluindo a América Latina, e pretende fazer aquisições.
“A Generali vai continuar focando na geração e gestão de capital para financiar oportunidades de crescimento em mercados estratégicos e impulsionar a inovação e transformação digital em todos os lugares que operamos”, disse em nota o executivo-chefe da companhia, Philippe Donnet.
Em entrevista para o Financial Times, ele afirmou que a Generali já reservou 4 bilhões de euros para impulsionar o crescimento, tanto organicamente quanto por meio de aquisições.
A seguradora tem como meta um crescimento anual do lucro por ação de 6% a 8% de 2019 a 2021, além de um dividendo de 55% a 65% do lucro. O objetivo é que o retorno sobre o patrimônio fique acima de 11,5%. A seguradora espera ainda reduzir a dívida em 2 bilhões de euros até 2021 e separou 1 bilhão de euros para investir em inovação.
Para os mercados com alto potencial de crescimento, a Generali prevê uma expansão anual do lucro de 15% a 25%. Entre os objetivos, está “entregar crescimento lucrativo na Ásia e América Latina”.
Na apresentação feita aos investidores, a seguradora diz que no caso do Brasil o objetivo é “fortalecer a lucratividade”, aproveitando as crescentes capacidades de B2B2C (Business to Business to Consumer, quando uma empresa faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final).
Segundo o balanço de 2017, a companhia tem R$ 535,438 milhões em prêmios emitidos líquidos no país. No ano passado, firmou uma parceria de 20 anos com o Banco BMG, para a venda de seguros massificados em um mercado de 50 milhões de clientes, como aposentados, pensionistas e funcionários públicos.
A companhia quer se tornar a maior seguradora B2B2C na América Latina e elevar o total de clientes na região para 11,8 milhões até 2021, do nível atual de 5,8 milhões.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario