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Acabou o desconto do IPI. E daí?

A partir de 1º de abril, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) voltou ao seu patamar original. Portanto, a alíquota para os carros de baixa cilindrada (1.0 a 2.0 flex) passa a ser a mesma praticada antes de dezembro de 2008, quando o governo federal anunciou a redução para “salvar” a indústria automobilística da crise e as fabricantes repassaram o benefício ao preço final dos veículos. Com a medida, o consumidor brasileiro foi às lojas. “Corre que o desconto vai acabar!”, diziam os anúncios publicitários. E não foi à toa que a frase “crise, que crise?” passou a ser o jargão dos executivos: as vendas superaram as do ano anterior (2008), que já havia sido excepcional para a indústria brasileira.

Agora o IPI voltou de vez, veja:

Carros 1.0 flex – IPI passa de 3% para 7%

Acima de 1.0 até 2.0 flex – de 7,5% para 11%

Carros 1.0 gasolina – já seguiam o patamar original (7%)

Acima de 1.0 até 2.0 gasolina – também já havia retornado (13%)

(dados divulgados pela Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)

Mas…IPI, que IPI? A Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) já confirma que março foi um mês histórico em vendas, com números superando as 500 mil unidades. A verdade é que, com ou sem IPI reduzido, o mercado está fervendo. E os lançamentos estão aí: só nos próximos dois meses teremos Logan, Classic e Fiesta reestilizados, além do Novo Uno. Será um verdadeiro “sacode” nos preços dos carros populares, pode esperar.

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