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Custo de apólice: "Uma pra mim, uma pra tu, outra pra mim

Aproveitando que está chegando o São João, que nos faz lembrar o nosso saudoso e inesquecível Rei do baião, Luiz Gonzaga, e suas maravilhosas composições gostaria de fazer uma analogia de uma música dele com o modo com que algumas seguradoras estão tratando o custo de apólice.

O custo de apólice é muito importante para as seguradoras, para se ter uma idéia, um executivo de uma delas me informou que com o valor arrecadado a sucursal que ele trabalha paga toda a despesa de pessoal e algumas outras despesas administrativas.

Não quero aqui entrar na discussão sobre o aumento do custo apólice mas sim ao fato de que algumas seguradoras estão utilizando da formulação do acordo realizado entre a Fenacor e a FenSeg para acabar com alguns incentivos que eram oferecidos aos Corretores de Seguros por item transmitido e emitido.

Na minha modesta opinião, os acordos ora firmados não substituem acordos individuais anteriores que as seguradoras tinham com  a maior força produtiva do mercado, que é o Corretor de Seguros. São as seguradoras encarnando a velha história cantada pelo velho Lua: "Uma pra mim, uma pra mim, uma pra tu, outra pra mim, uma pra mim, uma pra tu, outra pra mim, outra pra mim".  

É esperar que a modernidade chegue, e que possamos transmitir as propostas via certificado digital, o que, segundo a circular da Susep, proíbe as seguradoras de cobrarem o custo de apólice. Já que utilizam de subterfúgios e interpretações diferentes para remunerar os Corretores de Seguros, que ninguém ganhe nada e que o consumidor, que é quem paga essa conta, saia, dessa vez, beneficiado. 

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