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Seguros de risco de engenharia deverão crescer entre 15% e 20% nos próximos anos

Fonte: Revista Apólice Online

A carteira de seguros de riscos de engenharia deve apresentar expansão entre 15% e 20% nos próximos três anos, conforme expectativa de Luis Meneses, gerente de engenharia para a América Latina da Swiss Re. De acordo com o especialista, esta será uma das carteiras que estará em evidência por conta dos grandes investimentos previstos para acontecer no País. "As Olimpíadas e a Copa são as principais razões para o futuro promissor deste ramo, mas ainda temos PAC e os demais investimentos em infraestrutura que acontecerão no Brasil", justifica. Toda a América Latina é considerada, na visão do especialista, um mercado importante para os seguros de riscos de engenharia.

Meneses destaca que os produtos desta carteira compreendem uma parte importante do financiamento de grandes projetos. Como se trata de um seguro muito técnico, ele conta que a Swiss Re possui engenheiros especializados em determinadas áreas, como refinaria, por exemplo, espalhados por todo o mundo e que são deslocados para determinados locais, quando há necessidade. É o que está acontecendo no País. Muitas companhias do mercado estão mandando talentos para o exterior e trazendo alguns nomes de volta por conta das possibilidades reservadas para o Brasil.

Conforme dados da Swiss Re, o País conta com 125 projetos de infraestrutura avaliados até R$ 200 milhões. Desta cifra até R$ 500 milhões, há 20 obras, sendo que superior a este valor o número de projetos chega a 40. No total, serão 185 obras, cuja cifra estimada em riscos pode ultrapassar a casa dos R$ 270 milhões. Ele adianta que para dar suporte às megaobras, o mercado brasileiro precisará contar com a capacidade do exterior e a melhor maneira de fazê-la é conhecer bem cada projeto. "Ter informações corretas é o caminho para o mercado brasileiro atrair capacidade internacional", destaca.

Para ele, um dos seguros promissores no cenário brasileiro é o de DSU - Delay in Start-Up. Trata-se de um produto relativamente novo no mercado, mas que é considerado vital na construção de grandes projetos. Em muitos contratos, o DSU é condição indispensável por parte dos financiadores para a realização dos mesmos. O produto cobre consequências financeiras causadas por atraso na finalização da obra provocado por um sinistro de transportes e eventuais penalidades por conta do descumprimento da entrega do projeto no prazo acordado. Além disso, há cobertura para perdas e danos materiais causados ao objeto transportado, tal como acontece numa apólice de carga tradicional.

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