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BB negocia valor do IRB e da Brasilcap para reestruturar sua área de seguros

Fonte: Agência Estado

Estatal negocia ainda entrada na venda de planos odontológicos

O Banco do Brasil está perto de concluir a reestruturação da sua área de seguros. O banco negocia no momento a compra de uma participação que pode ficar entre 20% e 40% do IRB-Brasil Re, maior resseguradora da América Latina. O BB também discute a aquisição da participação da Sulacap e da Aliança da Bahia na Brasilcap, seguradora criada para vender títulos de capitalização. Outra negociação é a entrada do banco na venda de planos odontológicos, diz o vice-presidente de novos negócios do BB, Paulo Caffarelli.

No IRB, o BB espera um laudo de avaliação sobre o valor da resseguradora. O laudo está sendo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a pedido do Tesouro Nacional, maior acionista do IRB. "Quando ficar pronto, vamos fechar o negócio. A área de grandes riscos é uma das que mais vai crescer com o avanço da economia", diz Cafarelli.

Já a entrada no ramo odontológico deve ser feita em conjunto com uma empresa privada. A venda desses planos é uma das que mais cresce no setor de saúde complementar. O Bradesco reforçou sua atuação na área no ano passado, comprando uma fatia da Odontoprev. Outras seguradoras, como MetLife e SulAmérica, também passaram a priorizar o segmento.

Nas outras seguradoras do banco, a reestruturação já foi concluída. Na Brasilprev, que vende planos de previdência, o parceiro privado é a americana Principal. A seguradora de saúde foi vendida para a SulAmérica por R$ 29 milhões. Na área de veículos e ramos elementares, o sócio escolhido foi a espanhola Mapfre. Segundo Cafarelli, a integração da seguradora do BB com a da empresa da Espanha dever terminar em 2011. No segmento de títulos de capitalização, o sócio escolhido foi o Icatu.

O resultado da área de seguridade ficou em R$ 297,7 milhões no segundo trimestre, expansão de 5,6% ante o mesmo período do ano passado. A área respondeu por 12,8% do lucro do banco. No Bradesco, esse porcentual é de 30%. Com a reestruturação, a meta do BB é elevar a fatia dos seguros no lucro para níveis próximos a do Bradesco.

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