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Oito meses de vendas em alta

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Em oito meses, o mercado de seguros brasileiro captou receita de R$ 55,854 bilhões, registrando expansão nominal de 16,4% sobre os oito meses iniciais de 2009, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não inclui o ramo saúde. Em agosto, na comparação com igual mês do ano anterior, a receita de R$ 7,863 bilhões cresceu 23,7%. Foi o oitavo crescimento seguido da indústria de seguros, que retomou o ritmo das vendas observado no começo do ano, acima de 20%. Em 12 meses, a alta está próxima de 18%.

Os números da Susep mostram ainda que de janeiro a agosto as seguradoras pagaram sinistros na valor de R$ 14,983 bilhões, apontando incremento de 8,3%, bem abaixo da evolução da receita, bem como abaixo dos principais gastos do setor. No processo da comercialização de produtos, por exemplo, as seguradoras desembolsaram R$ 6,747 bilhões, elevação de 21%, enquanto as despesas administrativas subiram 15,7%, para R$ 5,106 bilhões.

O índice de sinistralidade, medido entre receita e indenizações pagas, recuou de 53% para 50%.

Sem o plano de vida gerador de benefício livre (VGBL), cuja receita representa mais de 38% do faturamento total do mercado, o crescimento da atividade de seguros diminui para 13,6% nos oito primeiros meses do ano. O produto captou R$ 21,376 bilhões, expansão de 21,4%. Com prêmios de R$ 10,100 bilhões, o segmento de seguros de pessoas também avançou, embora abaixo da média do mercado.

A alta foi 13,4%. Os seguros de vida captaram R$ 5,813 bilhões e subiram 10,5%, enquanto as vendas de coberturas de acidentes pessoais foram 15,8% maiores, atingindo R$ 1,901 bilhão. No seguro prestamista, que quita o saldo devedor de empréstimos em caso de morte, invalidez e até desemprego do tomador, o aumento foi de 20,5%,com R$ 2,108 bilhões.

AUTOMÓVEL.
Na carteira de veículos, que faturou R$ 12,600 bilhões, incluindo a garantia de responsabilidade civil facultativa, o incremento ficou próximo ao da média do mercado, chegando a 15,4% de janeiro a agosto. O seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) cresceu 12,9%, com receita de R$ 2,116 bilhões. Já o seguro de extensão de garantia de veículo quase dobrou de tamanho, ao saltar para R$ 30,1 milhões, expansão de 90,2%.

O segmento patrimonial, cujo crescimento foi de 17,8% até agosto, faturou R$ 5,073 bilhões. O seguro residencial cresceu expressivos 22,1% e o empresarial 11,2%, somando prêmios de R$ 812,1 milhões e R$ 892,4 milhões, respectivamente. A cobertura de garantia estendida de eletroeletrônicos e aparelhos domésticos, com o consumo aquecido, aumentou 51,1% e faturamento próximo de R$ 1,1 bilhão. Os riscos operacionais, dirigidos a grandes complexos empresariais, por sua vez, registraram elevação de 14,9%, indo a R$ 947,2 milhões. Apólice de riscos de engenharia, que fechou 2009 contabilizando alta superior a 35%, continuou em queda, de 28,5%, para R$ 304,4 milhões.

No setor de transportes de mercadorias, as seguradoras avançaram 14,1%, para R$ 1,220 bilhão, com destaque para o seguro de importação e exportação, que vinha em queda e ensaiou uma recuperação, ao crescer 6,2%. Já os seguros financeiros continuaram em declínio, da ordem 9,5%, para R$ 464,3 milhões.

Situação ainda pior foi verificada nos seguros de crédito interno (pessoal e comercial), cuja receita de R$ 264,6 milhões recuou 9,1%. O seguro rural, com prêmios de R$ 501,1 milhões, também encolheu nos oito primeiros meses do ano, em 3,9%.

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