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Apólices da Copa estão atrasadas

Fonte: Valor Econômico

Os contratos de seguro de obras de infraestrutura programadas para os dois maiores eventos esportivos internacionais sediados pelo Brasil nos próximos anos, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ainda estão, de modo geral, em negociação. Problemas específicos, como os de origem jurídica, entre outros, estão retardando as emissões das apólices. Além disso, a forte concorrência tem puxado o valor dos contratos para baixo e afugentado algumas seguradoras.

"A maioria dos contratos ainda está no forno e mesmo os que se encontram em estágios mais adiantados de discussão ainda não emitiram apólices", diz Luiz Alberto Pestana, vice-presidente da UBF Seguros, responsável pela negociação do projeto de reforma do Palestra Itália, o estádio do Palmeiras, em São Paulo.

O ritmo de execução das obras do estádio chegou a ser reduzido em virtude do impasse criado entre a construtora WTorre, vencedora da concorrência realizada pelo clube, e a direção do Palmeiras. O Banco do Brasil, contratado para financiar metade da obra orçada em cerca de R$ 300 milhões, exigiu o seguro-garantia da construtora.

As apólices dos contratos negociados pela Odebrecht, responsável por obras dos estádios do Maracanã (RJ), Fonte Nova (BA), Arena Pernambuco (PE) e Corinthians (SP), também se encontram em discussão. "O seguro garantia depende de uma grande estrutura que vai de quem contrata a quem financia e chega até a execução do projeto", diz Marcos Lima, presidente da Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros.

Etapas importantes desse processo, como a escolha da instituição financiadora, precisam ser definidas antes da assinatura das apólices. Há estádios em que as fontes de financiamento ainda não foram confirmadas.

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