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Até outubro, mercado devolveu R$ 2,6 milhões por hora para o consumidor

Fonte: Revista Cobertura

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que, de janeiro a outubro, o mercado de seguros, previdência aberta e capitalização devolveu para os consumidores cerca de R$ 18,6 bilhões, na forma de indenizações, benefícios, resgates e sorteios. Isso significa uma média de R$ 62,9 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados; ou ainda, R$ 2,6 milhões a cada hora.

De acordo com a autarquia, foi mantida, em outubro, a tendência de crescimento acelerado do mercado. O volume de prêmios acumulado nos dez primeiros meses do ano somou R$ 71 bilhões, o que representou um incremento de 15,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mais de duas vezes acima da projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Esses números não englobam o seguro saúde, que está sob a jurisdição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O VGBL foi, mais uma vez, o principal responsável pelo bom desempenho do setor. Nessa modalidade, a receita apurada até outubro chegou a R$ 27,5 bilhões, o equivalente a 38,2% do faturamento global do mercado. No mesmo mês, em 2009, esse percentual era de 37,4%. Entre os dois períodos comparados, a receita obtida com a comercialização do VGBL cresceu 20,4%.

Sem o VGBL, o crescimento do mercado de seguros nesse período seria de pouco mais de 13,1%.

Entre as demais carteiras de grande porte, o ramo de automóveis confirmou a tendência de recuperação, após “andar de lado” boa parte do ano. No acumulado até outubro, a receita apurada nesse ramo (excluindo o seguro obrigatório de veículos, Dpvat) somou R$ 16,1 bilhões, o que representou um salto da ordem de 14,3% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Em termos percentuais, o seguro de viagem mais uma vez se destacou, com um incremento de 130,5% entre os dois períodos comparados. A receita apurada até outubro chegou a R$ 28,8 milhões.

O seguro prestamista, que garante o pagamento de dívidas em caso de morte ou perda de emprego pelo segurado, também registrou um desempenho bastante positivo. Até outubro, essa carteira gerou um volume de prêmios de R$ 2,7 bilhões, 21% a mais do que nos dez primeiros meses de 2009.

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