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Brasilprev encerrará 2010 com R$ 36 bilhões sob sua gestão

Fonte: DCI

SÃO PAULO - A Brasilprev, braço de previdência privada do Banco do Brasil, fechará o ano de 2010 com R$ 36 bilhões em ativos , montante relativo a todos os seus produtos e que representa um crescimento de 34% de suas operações.

Em encontro com a imprensa, Sérgio Rosa, que assumiu a presidência da empresa recentemente depois de comandar a Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB, revelou que no mês de novembro a arrecadação da empresa ficou em R$ 1 bilhão, índice visto pela primeira vez no Brasil."Com esses resultados, superamos um pouco as expectativas que tínhamos no começo de 2010", explica Rosa.

Atualmente a Brasilprev conta com uma carteira composta por 1,26 milhão de clientes, que em grande parte apostam em investimentos de renda fixa. André Camargo, superintendente de Estratégia e Comunicação, explica que a procura por esses investimentos a longo prazo deve-se em especial à longevidade da população brasileira e a profissionais que se aposentam mais cedo e não querem ficar parados. "Hoje a previdência privada tem papel importante não só como uma complementação de aposentadoria. Muitos veem essa aplicação como a garantia de um futuro melhor, um dinheiro que poderá ajudar no futuro."

Dentro os segmentos que mais tiveram resultados expressivos estão o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), líder em arrecadação, com 27,4% do market share, e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) com crescimento de 73%, bem acima dos 20,2% de média do mercado.

Ainda segundo dados informados pelo presidente da Brasilprev, o segmento de previdência privada fechará o ano com R$ 230 bilhões em ativos, um crescimento de 26% em comparação a 2009.

O bom desempenho das empresas fez o setor chegar à representação de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), um índice recorde e ocasionado pelo crescimento da renda no País. Todos esses dados foram adquiridos em pesquisas encomendadas pela própria empresa de previdência. Segundo a Federação Nacional de previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a Brasilprev é a segunda maior do mercado em ativos.

Nesse contexto, vale destacar que, além dos fatores já mencionados como a preocupação com o futuro, o que tem impulsionado em especial a Brasilprev é a constante preocupação em trazer novos produtos à população.

Além dos fundos de previdência como o VGBL e o PGBL, a empresa oferece também opções para um público mais jovem e até para as crianças, como explica Sérgio Rosa. "No produto direcionado ao público infantil - crianças - representamos 49% das reservas de mercado."

Os jovens também podem se preparar para o futuro com aplicação mensal a partir de R$ 25 e segundo o presidente da empresa, a maior educação financeira dos brasileiros é o que leva o setor crescer e em 2018 até no máximo 2020 atingir R$ 1 trilhão em ativos. "A Brasilprev preocupou-se e em parceria com outras instituições e levou educação financeira a 55 mil brasileiros", enfatiza Rosa.

Os planos empresariais também estão presentes e ajudam de forma mais branda o bom desempenho da Brasilprev. "Não somos líderes no segmento empresarial, mas representamos 21,8% contra os 14,4% do mercado", explica Sérgio Rosa.

Para André Camargo, empresas que apostam nessa complementação conseguem manter bons profissionais em atuação. "O setor empresarial é muito importante para a Brasilprev, e com o crescimento da economia e a formalização das empresas que geram emprego no País, pode-se perceber que o setor empresarial procura mais por este tipo de serviço diferenciado, pois conseguirá manter seus funcionários. Ter bons profissionais é difícil, e um fundo de previdência especial pode ajudar a atraí-los", explica o superintendente de Estratégia e Comunicação.

A grande aposta da empresa para manter o crescimento de 30% de crescimento em 2011 é investir mais no Ciclo de Vida, que nada mais é que uma previdência privada aberta, que acompanha as fases da vida dos clientes.

Quem contratar o serviço pode projetar e programar a data em que terá o retorno financeiro de sua aplicação. Esse segmento está dividido em três opções, sendo elas: o Ciclo de Vida 2020 para os que querem ter o retorno de sua aplicações entre os anos de 2015 e 2025; o Ciclo 2030 aos que verão o retorno entre os anos 2026 e 2035 e o Ciclo 2040, em que o montante acumulado será resgatado a partir de 2036.

Todos esses fundos dosam as aplicações em renda fixa e variável conforme a idade do contratante. Os mais novos aplicam mais em ações, conforme a idade aumenta, os investimentos se voltam para as aplicações em renda fixa, considerados mais seguros . "Fomos os pioneiros e temos 87% do mercado de ciclo de vida no Brasil", diz Rosa.

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