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Previdência: Planejamento antecipado traz ganhos

Fonte: Valor Econômico

Era o primeiro emprego com carteira assinada. Na verdade, o primeiro trabalho remunerado. De brinde, uma chefia que ajudou Gabriela Malta a dar muito mais do que o pontapé inicial em sua carreira de publicitária, oferecendo-lhe o caminho das pedras para começar seu planejamento financeiro, com a expectativa de ter um futuro mais tranquilo.

Com 22 anos, sob orientação da diretora da agência de publicidade, ela abriu o seu plano de previdência privada: um VGBL, com contribuições mensais de R$ 100. O argumento era coisa de mãe para filha: "Você é nova, aproveite e comece desde cedo. Eu tenho um e já fiz mais dois planos, para cada um dos meus filhos. Assim terão um mínimo de reservas para uso próprio".

Com esse perfil, Gabriela retrata boa parte do público feminino de previdência privada: ingressou cedo, a partir da tomada de consciência de que quanto antes, melhor, mesmo que fosse com uma contribuição baixa. Hoje, com 27 anos, já em outro emprego e ganhando mais, a publicitária diversificou seus investimentos, mas mantém o VGBL, para o qual contribui com 5% de sua receita todo mês, o que, em valores absolutos, é mais que o dobro dos aportes iniciais feitos em 2005. No acumulado, o plano representa 15% de suas aplicações, que agora contam também com um fundo de renda fixa e outro de ações.

"Para mim era muito importante tentar ter um planejamento financeiro mínimo: minha família não tinha esse tipo de preocupação", afirma.

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