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Willis detecta queda de taxa de resseguro para renovações de janeiro

Fonte: Viver Seguro

O excesso de capital no mercado de resseguros tem acirrado a competição entre as resseguradoras. Isso significa dizer que os preços do seguro que necessitam de resseguro, como os grandes riscos, continuarão seguindo a tendência de queda observada em 2010 para a nova temporada de renegociações iniciada nos últimos dois meses para conclusão em janeiro de 2011.

Por janeiro concentrar boa parte dos programas mundiais de seguros, é possível ter uma boa tendência de preços para o ano. Segundo estudo "Keep Calm and Carry on", divulgado pela corretora Willis Re, as negociações dos contratos de janeiro de 2011 acusam uma queda entre 5% e 10% nas taxas do preço médio das renovações de resseguros.

Apesar das perdas com catástrofes no primeiro trimestre de 2010, como o terremoto no Chile e as tempestades na Europa, bem como o afundamento da plataforma da BP no Golfo do México, as resseguradoras devem apresentar resultados positivos no balanço de 2010.

Beneficiadas por um retorno sobre investimento positivo e por um resultado operacional melhor do que previam após o susto de perdas do primeiro trimestre de 2010, a Willis Re prevê estratégias mais agressivas de gestão de capital através de recompras de ações, pagamentos de dividendos e outras medidas similares.

Já em faturamento, a previsão é conservadora. Segundo o estudo, a Willis prevê um ano difícil para as resseguradoras. Apesar do forte crescimento nas vendas de seguros nos países emergentes, com grande quantidade de projetos de infraestrutura e de expansão de produção industrial, o volume é insuficiente para compensar a perda de arrecadação com a fraca economia das economias maduras. Esse cenário aliado à concorrência acirrada, faz com que as perspectivas do ano sejam definidas pela não ocorrência de grandes catástrofes.

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