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Express Glass busca mais seguradoras

Fonte: Brasil Econômico

Expectativa de crescimento nas vendas é de 40% em 2011, para pelo menos € 35 milhões

Empresa de reparos e manutenção de vidros do Grupo Auto Sueco, a Express Glass chegou ao mercado brasileiro em 2009 e, neste ano, tem como meta alcançar faturamento equivalente a pelo menos € 35 milhões (R$ 80 milhões), superando em 40% o resultado registrado no ano passado.

A estratégia para tanto é baseada na ampliação do número de acordos com seguradoras de automóveis.Hoje, segundo Tiago Prista, presidente da companhia em nível mundial, a Express Glass já trabalha no Brasil com Itaú, HDI, Liberty, Marítima e Aliance. Mas há uma série de negociações em andamento.

O modelo de negócio da empresa é relativamente simples. Com base em estatísticas passadas de sinistros de vidros de automóveis, ela estipula um preço fixo pelo qual se compromete a atender todos os clientes das seguradoras com as quais tem exclusividade total, para determinada área geográfica ou para apólices validas dentro em determinado período de tempo.

É um mercado ainda pouco profissionalizado no Brasil e com boas perspectivas de crescimento. Como concorrentes de peso, Prista estima que tem só Carglass e Autoglass, com as quais divide os gastos próximos a R$ 300 milhões anuais que as seguradoras têm com consertos de vidros trincados ou troca de vidros quebrados de clientes.

Além disso, diz o executivo, o mercado brasileiro de automóveis cresce em ritmo vertiginoso e há a possibilidade de que os seguros de automóveis tornem-se obrigatórios no futuro, como acontece em muitos outros países. "Os Estados Unidos tem 237 milhões de automóveis rodando. A Itália tem 40 milhões. No Brasil, são 28 milhões", afirma. "E entre 40% e 45% das apólices de seguro ainda não incluem a cobertura para vidros".

Na rede de atendimento, Prista diz que serão feitos em 2011 somente ajustes finos. A Express Glass tem cerca de 980 oficinas afiliadas, das quais 32 funcionam dentro de seus padrões de conduta e imagem. "São lojas modelo, escolhidas pela qualidade do serviço", diz.

A ideia, explica, é ampliar um pouco esse número e abrir sete lojas próprias, espalhadas pelo país. O custo de todos esses investimentos poderá ficar por volta de €5 milhões, estima.O valor poderá variar dependendo do número de lojas que serão adquiridas de terceiros. Em Portugal, onde a empresa nasceu, há 93 lojas, sendo 29 próprias.

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