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Tim enxerga operadoras virtuais como oportunidade de negócio

Fonte: Brasil Econômico

Venda de capacidade de rede para terceiros promete gerar renda para as fornecedoras

A Tim é a primeira empresa de telefonia celular do país a anunciar um acordo com uma operadora móvel virtual (veja reportagem ao lado). E, segundo André Telles, diretor de atacado da companhia italiana, haverá mais movimentos da operadora nesta direção. Segundo o executivo, a Tim negocia o modelo com outros interessados, mas as conversas ainda estão em estágio inicial. "O mercado de operadoras móveis virtuais faz muito sentido por trabalhar nichos específicos", afirma. Uma das vantagens para a operadora é que ela vende capacidade de rede, mesmo sem ganhar mais clientes diretos.

Segundo Telles, a Tim não pretende dedicar mais recursos em sua rede para hospedar operadoras virtuais. Ele diz que o plano de investimentos de R$ 7,3 bilhões entre 2010 e 2012 é suficiente para expandir a rede e comportar os novos negócios.

Oportunidade André Telles explica que, para a Tim, essas novas empresas são uma oportunidade de negócios, e não uma ameaça. "APorto Seguro vai oferecer serviços para determinado segmento com uma velocidade que as grandes operadoras não conseguem.

Para nós, a operadora móvel virtual é complementaridade, não é canibalização", afirma.

Fabio Luchetti, vice-presidente executivo da Porto Seguro, diz que a intenção da operadora móvel virtual não é disputar mercado com a Tim. "O objetivo é explorar o relacionamento com meus clientes, que são fiéis, para fazer uma oferta diferenciada para os outros que já são meus", explica.

Mas é claro também que, em alguns casos, haverá sobreposição da base de clientes da Time da Porto Seguro. Ou seja, existirão situações em que o cliente da seguradora também será cliente da Tim, assim como de outras operadoras móveis. "A Tim tem cerca de 25% de participação de mercado. Ou seja, há 75% que poderia rodar na nossa rede [por meio da operadora virtual]. A gente vê o copo meio cheio", afirma Telles. "Hoje, as operadoras dão o mesmo serviço para todos os clientes. Elas têm milhões de clientes, não conseguem diferenciar o serviço. Vamos trabalhar no nicho", diz Italo Flammia, diretor de tecnologia da Porto Seguro.

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