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Perdas com catástrofes alcançam US$ 44bi

Fonte: Folha de São Paulo - Mercado Aberto

Os gastos decorrentes de catástrofes ocorridas neste ano, potencializados pelo acidente nuclear japonês e pelo tornado nos Estados Unidos, levarão 2011 a um dos mais altos patamares em termos de perdas seguradas, segundo empresas do setor.

O ano de 2010 -em que aconteceu o terremoto no Haiti- já registrara perdas econômicas, seguradas ou não, de US$ 218 bilhões, decorrentes de catástrofes naturais e sinistros causados pelo homem, segundo dados da resseguradora Swiss Re.

O custo global da indústria de seguros, em uma demonstração da ainda baixa penetração do serviço, superou US$ 43 bilhões.

Neste ano, só no primeiro trimestre, já são cerca de US$ 44 bilhões em perdas seguradas, segundo a corretora Marsh, com base em estimativas do mercado.

O acontecimento de tantos desastres naturais, aliado a um novo comportamento das corporações pós-crise de 2008 com relação a perdas inesperadas, elevou as áreas de gerenciamento de riscos nas empresas a uma posição estratégica, segundo Eugênio Pascoal, presidente da Marsh Brasil.

A área de gerenciamento de risco deixou de ser responsável apenas por comprar seguros de prevenção contra incêndios e sua função se uniu à governança.

"A forma de avaliar o risco ficou mais ampla após a crise. Passa agora por segurança da informação até a cadeia de fornecimento, que, no caso do Japão, uma economia com gestão de riscos evoluída, sofreu com a quebra na rede de fornecedores", afirma Pascoal.

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