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Seguradoras apoiam ações nas comunidades do Rio

Fonte: Valor Econômico

As seguradoras correm contra o tempo para acompanhar os bancos na gestão de programas de educação financeira. Os programas vão desde iniciativas simples, como cursos de direção segura para a criançada, como noções básicas de juros compostos para ressaltar a importância de poupar no longo prazo.

Um dos programas mais antigos é o Educar para Proteger, uma iniciativa do Sindicato das Seguradoras de São Paulo e do Sindicato dos Corretores de São Paulo, copiada por outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Desde 2006, uma equipe de corretores treina professores de escolas públicas, que fazem palestras sobre os riscos do dia a dia para jovens do ensino fundamental. Neste ano, os investimentos somaram R$ 200 mil, informa Fernando Simões, executivo do Sinseg-SP.

O programa já chegou a 21 cidades do Estado de São Paulo, atingindo 88 mil alunos. "Nosso objetivo é despertar o jovem para o futuro para que ele comece já a fazer escolhas conscientes, pois vai ter necessidade de poupar para a previdência e é importante que saiba como se preparar e como escolher as melhores alternativas financeiras." A CNSeg também participa do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), o órgão oficial da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). "Em breve será anunciada a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que concentrará os projetos vindos do Enef. Nossa missão será buscar recursos para viabilizá-los", diz Renato Campos, membro da CNSeg.

Mais recentemente, começou a ser implementado o projeto Estou Seguro. Desenvolvido pela CNseg e IETS (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade), o projeto foi concebido a partir de um convite da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O projeto era aumentar a percepção da população de baixa renda sobre a importância do seguro como instrumento de organização financeira e os riscos a que estão expostos.

O projeto contou com a participação de 17 seguradoras interessadas em conhecer mais sobre a percepção dos moradores das comunidades Santa Marta, Chapéu Mangueira e Babilônia, no Rio de Janeiro, sobre seguros e gestão de riscos. As três principais preocupações eleitas pelos moradores das comunidades foram: incapacidade física, desemprego e acidente. A próxima etapa do projeto está em fase de definição e será implementada no segundo semestre de 2011.

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