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Previdência Privada: Planos empresariais crescem 41% e obtêm resultado histórico

Fonte: Brasil Econômico

Em série iniciada em 2002, movimento registrado em setembro foi o de maior expansão, atingindo R$ 506,4 milhões, ou 11% da previdência

O s planos empresariais têm contribuído decisivamente para o crescimento da previdência complementar privada em 2011 e devem ajudar na expansão dos números do setor nos próximos anos, acredita o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Marco Antonio Rossi. Somente em setembro deste ano, eles movimentaram R$ 506,4 milhões, expansão de 41,67% em relação a igual mês de 2010. Este é um resultado histórico para a série, iniciada em 2002.

Em setembro, os produtos empresariais responderam por 11,91% do total arrecadado pelo mercado de previdência privada aberta, de R$ 4,2 bilhões e alta de 11,16%. Os planos individuais, para efeitos de comparação, cresceram 7,65%, alcançando R$ 3,6 bilhões no mês. As adesões aos produtos corporativos totalizaram R$ 2,8 milhões, com alta de 11,55% na mesma de comparação.

Mauro Guadagnoli, superintendente de produtos da Brasilprev, diz que as reservas dos planos empresariais têm apresentado crescimento anual médio ponderado de 15% nos últimos cinco anos. "Índice que deverá se manter ou aumentar nos próximos cinco", observa Guadagnoli, para quem esse desempenho é resultado da estabilidade econômica e do crescimento do país.

"Esse cenário propicia maior expansão das empresas, que precisam atrair e manter profissionais para continuarem crescendo.

E, como há um apagão de mão-de-obra qualificada no país, as companhias tentam atrair profissionais com melhores pacotes de benefícios. A previdência complementar é um dos principais instrumentos de atração de recursos humanos", explica o executivo da Brasilprev, que planeja dobrar a participação nesse segmento ao longo dos próximos dez anos. Hoje, detém pouco mais de 10%.

A pesquisa "Planos de Benefícios no Brasil", da Towers Watson e cuja 28ª edição foi realizada com 236 empresas nacionais e multinacionais do mais variados setores, mostra que 70% do universo pesquisado oferece algum plano formal de aposentadoria a seus funcionários e que vem crescendo a participação das entidades abertas na administração desses recursos. Em 2000, 81% estavam nas mãos das entidades fechadas e o restante, nas abertas.Em 2009, as administradoras abertas ficaram com 37%, enquanto as fechadas detiveram 63%.

O estudo mostra também que aumentou o número de empresas que arcam com os custos dos programas de previdência em sua totalidade.

Em 2002, o percentual era de 15%, e saltou para 18% em 2009. Das 81 empresas nacionais pesquisadas, 14% arcaram com 100% dos custos de previdência de seus profissionais, em 2009. Das 146 multinacionais, -as outras nove são estatais ou de economia mista -, 21% bancaram integralmente os gastos previdenciários de seus colaboradores.

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