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Profissão Corretor de Seguros é uma das que proporciona maior bem-estar diz pesquisa

Fonte: Correio Braziliense

A partir de pesquisa feita pela Universidade de Chicago que enumera as profissões que dão mais felicidade, o jornal El Pais fez uma comparação com outra pesquisa, da cadeia de televisão CNBC, que apresenta os 10 ofícios mais odiados. As que propiciam maior bem-estar são, pela ordem, as de: sacerdote, fisioterapeuta, escritor, professor de educação especial, professor, artista, psicólogo, corretores de seguros e de investimentos e operador de máquina pesada.

Na lista das infelicidades estão, também pela ordem de mais a menos infeliz: diretor de tecnologia de informação, diretor de vendas e marketing, gerente de produção, web design, técnico especialista, técnico em eletrônica, secretário jurídico, analista de suporte técnico, maquinista e gerente de marketing.

Retirem-se das duas listas a dúvida que a cronista não soube solucionar (técnico especialista é especialista em quê?). A imprecisão, porém, não altera o claro indicativo da pesquisa. As profissões a serviço do ser humano produzem sensações de bem-estar. Profissões a serviço do mercado ou da tecnologia produzem humanos infelizes.

Segundo o jornal El Pais, que publicou a pesquisa, 80% dos padres entrevistados disseram se sentir "muito satisfeitos" porque seu ofício é o de ajudar pessoas. Os fisioterapeutas repetiram a explicação dos religiosos e acrescentaram um bônus: a interação social que sua tarefa permite.

Mesmo que a remuneração esteja muito aquém da desejada, os escritores consideram-se felizes em sua profissão porque têm autonomia para escrever o que lhes vêm aos dedos. Os professores, em geral, se sentem felizes no início da profissão, mas pelos menos 50% abandonam o ofício antes de completar cinco anos de exercício profissional, dadas as situações de conflito em sala de aula.

Até aqui, dá pra entender. Mas, de onde vem o contentamento dos corretores de investimento? Os pesquisadores acreditam que a alegria deles se deve ao rendimento que pode superar os 90 mil dólares ao ano com uma carga de 40 horas semanais.

Os operadores de máquinas pesadas se sentem muito bem manejando escavadoras e, com a falta de profissionais qualificados, a eles não falta emprego, em tempos de crise econômica.

Os infelizes com a profissão são também os que recebem melhor rendimento e têm mais reconhecimento social.

Pesquisas do gênero não podem ser levadas ao pé da letra. Mas podem abrir clarões de entendimento sobre a estrada que escolhemos para ir ao encontro do futuro. Nas minhas andanças de repórter e de cidadã, já consegui perceber que os humanos mais inteiros e bem-aventurados que encontrei não são necessariamente os mais bem-sucedidos na profissão nem os mais ricos. Arrisco dizer que poucos, entre aqueles a quem não faltam dinheiro nem sucesso, me parecem verdadeiramente de bem com a vida. Talvez seja meu olhar que admira mais os que têm menos e os que têm mais compromisso com o bem-estar do outro.

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