Contrato precisa de atenção
Fonte; Diário de Pernambuco
Novaes explica caso do Edifício Areia Branca.
Mesmo contratando a cobertura básica ampla, é preciso estar atento: as letras miúdas das apólices podem esconder muitos senões. A cobertura contra desmoronamento cobre queda de parede, viga, laje de piso ou teto, desde que não haja comprometimento antes da contratação. Má conservação, mau uso, sobrecarga, prejuízos decorrentes de construção, ampliação, demolição, reconstrução ou alteração estrutural do imóvel ficam de fora.
"Ainda há muito desconhecimento, mas o consumidor hoje está mais questionador. Antes de contratar um seguro, ele deve perguntar tudo o que a apólice cobre, como cobre e o que não está incluso", orienta a diretora da Life Insurance, Luciana Santana.
A especialista ainda faz outra advertência: a cobertura ampla cobre apenas as áreas comuns. O conteúdo de cada unidade habitacional (ou comercial, no caso do seguro empresarial) é de responsabilidade do proprietário e sua cobertura depende da contratação de um outro seguro, de caráter individual.
O síndico do Edifício Barão do Rio Branco, Gilberto Leal, afirma que os condôminos nunca tiveram dúvidas a respeito da modalidade a ser contratada. "Aqui há muito tempo que temos a cobertura completa. É mais seguro assim", diz. O Barão do Rio Branco é tombado por lei municipal como ícone da arquitetura moderna e fica na Rua do Giriquiti, na Boa Vista. Os condôminos já estão providenciando a recuperação do imóvel.
Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais o mercado de seguros apresentou crescimento de 17,1% em 2011, com arrecadação de R$ 218,6 bilhões. Para 2012, estima-se incremento de 12,8%. Acredita-se que, por conta dos últimos desmoronamentos no Rio e em São Paulo, o setor estará mais aquecido. Conforme o Secovi-PE, existe a expectativa de que os custos com a cobertura ampla sejam reduzidos no curto prazo. (
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