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Saúde: Setor respondeu por 6,7 % do total de fusões e aquisições em 2011

Fonte: Brasil Econômico

Número de empresas nesse mercado caiu de 2,6 mil para 1,6 mil na última década

LUCIANA MOTTA

A Divulgação Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que o setores de assistência médica/farmacêuticos respondeu por 6,7% do total de operações de fusões e aquisições em 2011.

Ainda que a parcela no volume financeiro tenha correspondido a 3,7% no mesmo período, o segmento foi um dos que registrou as maiores porcentagens em relação ao número de operações. Ficou abaixo apenas de Agronegócio (7,3%), Energia (7,8%), Indústria/ Comércio (7,8%) e Financeiros (8,4%).

A aposta no segmento de saúde suplementar continua alta, atraindo novas empresas para o mercado. A seguradora Mapfre, informou neste mês ao Brasil Econômico que pretende entrar no ramo. Na ocasião, a empresa mencionou que há ainda muitas carências a serem supridas entre os beneficiários do sistema e que no Brasil há ainda grande margem de crescimento para o setor. "Estamos estudando alternativas para entrar neste mercado, porque é um segmento que ainda não operamos e vemos muita carência dos beneficiários em produtos", disse Wilson Toneto, presidente da Mapfre Serviços Financeiros.

A companhia ainda não anunciou sua estratégia, se vai criar uma nova empresa ou fazer como as gigantes do ramo e partir para as aquisições.

As operadoras de grande porte continuam de olho nas empresas que possam favorecer sua presença no mercado, dando mais capilaridade à operação. Um bom exemplo disso foi a aquisição da Medial Saúde pela Amil Assistência - um marco na consolidação do mercado, ocorrido em 2009. No mesmo ano, a Bradesco Saúde passou a ter sob seu guarda-chuva a Odontoprev, empresa especializada em planos odontológicos.

O número de empresas em atuação no mercado caiu de 2.639 para um total de 1.618 nos últimos doze anos, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, pouco mais de mil empresas fecharam as portas ou foram absorvidas pelos concorrentes com maior poder de fogo.

De acordo com Márcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde, certa concentração de mercado é observada mundialmente.

"O ramo de seguros saúde não é trivial.

As empresas precisam ter capital e reservas para poder administrar os riscos que fazem parte da natureza do negócio. Por isso, só as empresas que têm solvência conseguem se manter competitivas", afirma.

Para alguns representantes do setor, a tendência é que o movimento de aquisições continue avançando. Na avaliação do diretor de negócios da Seguros Unimed, Mauri Aparecido Raphaelli, o número atual de operadoras em atividade no Brasil vai ser reduzido a um terço no prazo de dez a 15 anos.

De acordo com o superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro, atualmente, cerca de 70% das operadoras possuem até 20 mil clientes e atuam em nichos específicos, principalmente regionais. "O que pode haver é uma acomodação. Mas, o mercado não

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