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Após acidente, sobe demanda por seguro ambiental

Fonte: Folha de São Paulo

A demanda por seguro de responsabilidade civil ambiental cresceu no Brasil nos últimos meses e atrai novos entrantes para o segmento.

No primeiro bimestre, o avanço foi de 119% ante igual período de 2011, segundo a CNseg (confederação de seguradoras).

Além da divulgação de grandes acidentes como os da BP e da Chevron, um aumento da atuação de órgãos de fiscalização, como o Ibama, pode ser responsável pela alta na procura, diz Marco Ferreira, da FenSeg (federação).

"A legislação tem evoluído e o processo de licença ambiental está mais vinculado ao seguro". Ferreira cita também a recente política nacional de resíduos sólidos, que ampliou os critérios de exigência sobre impactos.

"Antigamente havia uma cobertura para a poluição dentro da apólice geral. A partir de 2004 criou-se um produto mais específico. Mas a evolução foi lenta", diz o especialista Mauro Leite, da corretora Marsh.

Exigências contratuais de parcerias no exterior e interesse em preencher quesitos de índices de sustentabilidade em Bolsas são outros motivos para a elevação atual.

"O conceito da sustentabilidade é inerente", diz Jorge Vieira, presidente da CNseg.

Indústrias químicas e petroquímicas se destacam.

Uma das poucas seguradoras que atuam diretamente no segmento, a Liberty, começou em meados do ano passado, na venda de apólices específicas para isso no país, segundo Luiz Oliveira, executivo da empresa.

A Allianz está em processo para entrar neste mercado, segundo executivos do setor. A empresa não confirma.

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