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Seguro residencial: Contratação exige cuidados.

Fonte: Diário do Comércio - SP

Apesar de oferecer proteções diversas para o dono do imóvel dormir tranquilo, contratar um seguro residencial também exige cuidados. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), assim como os demais seguros, antes de mais nada é preciso ler atentamente o contrato, além de avaliar as principais coberturas e indenizações. É essencial também comparar preços e serviços e contratar o seguro apenas com um corretor e uma seguradora habilitados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Ficar atento ao que pode aumentar o valor desse seguro e, assim, evitar gastos desnecessários é outra dica importante, diz Federico Salazar, da Caixa Seguros. Segundo ele, proteger o patrimônio só por medo de ser roubado, ou estimar valores muitos altos para proteger bens, não vale a pena. Sem contar que itens como joias, valores em dinheiro, obras de arte ou armas, por exemplo, não são passíveis de cobertura.

"O ladrão não vai chegar de caminhão e levar tudo, apenas o que é fácil carregar. O ideal é segurar aquilo que é possível ser roubado, como eletroeletrônicos, objetos de pequeno porte ou carros, por exemplo. Ou seja: não adianta fazer seguro para o que não se consegue receber depois", orienta.

O diretor de seguro residencial da Itaú Seguros, Ney Dias, é da mesma opinião. Segundo ele, é "exagero" fazer seguro para cobertura de roubo entre R$ 70 mil e R$ 80 mil, por exemplo. Mas é preciso ficar atento principalmente em condomínios. O executivo explica que, nesse caso, o correto é contratar o seguro residencial individualmente, que deve ser calculado o mais próximo possível da fração que o imóvel representa no valor do terreno. "A pessoa acha que, por estar em um condomínio, está segurada, mas na verdade o que está segurado é o terreno. E, em caso de sinistro, quem recebe é o condomínio."

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