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Lucro da SulAmérica cai 86,8% no 2º tri

Fonte: Valor Econômico

O lucro líquido da SulAmérica foi de R$ 3,6 milhões no segundo trimestre deste ano, uma queda de 86,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda foi puxada pelo aumento da sinistralidade, que mede a relação entre as indenizações pagas e o faturamento, nos ramos de saúde e automóveis, e pela forte redução do resultado financeiro, que caiu 26,9%, para R$ 107,9 milhões, na mesma comparação.

O índice de sinistralidade cresceu 2,6 pontos percentuais na comparação entre o segundo trimestre deste ano e de 2011, chegando a 81,3%. Nos segmentos de saúde e odontológico, o índice cresceu 4,6 pontos percentuais, para 88,2%. De acordo com o presidente da SulAmérica, Thomaz Cabral de Menezes, a sinistralidade em saúde e odontológico refletiu a elevada frequência de utilização dos segurados, que se manteve estável no semestre, mas em níveis mais altos do que no passado. A pressão dos custos também foi geral, com destaque para gastos com novas tecnologias.

Já na carteira de veículos, o aumento de 3,5 pontos percentuais, para 67,7%, na sinistralidade foi influenciado pelo crescimento no número de roubos e furtos. A acirrada competição no setor também impediu que o crescimento dos prêmios compensasse o aumento das indenizações. O presidente da seguradora espera que a velocidade do reajuste nas concorrentes seja maior no terceiro trimestre. No início do ano, reajustamos nossos preços privilegiando o futuro, mas esperávamos que, com a queda na taxa de juros em um ritmo mais acelerado, o mercado fosse fazer um ajuste de tarifa mais rápido do que tem sido feito.

A queda da taxa básica de juros (Selic) foi o que teve maior peso sobre o resultado financeiro. De acordo com o vice-presidente de controle e relações com investidores, Arthur Farme, a seguradora não esperava uma queda tão acelerada da Selic.

O índice combinado, termômetro para eficiência operacional, também piorou, 0,1 ponto percentual, para 104,6%, pressionado principalmente pelo aumento da sinistralidade. Quanto menor este índice, melhor. Superior a 100% indica prejuízo na operação com seguros.

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