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Vendas sobem pelo quinto mês seguido

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Seguradoras faturam R$ 50,321 bilhões, com forte influência do VGBL, que cresceu 37,9%, para R$ 22,793 bilhões. Expansão da carteira de automóvel fica em apenas 12,1%

A atividade de seguros manteve em maio a sua trajetória de alta no ano, ao crescer 31,8% sobre igual mês de 2011. É a quinta expansão seguida, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não inclui o ramo saúde. No acumulado do ano, a receita de R$ 50,321 bilhões cresceu nada menos que 22,3% sobre janeiro a maio do ano passado. O destaque foram as vendas do VGBL, que subiram 37,9%, para R$ 22,793 bilhões, 45,3% do faturamento total do mercado, que, sem o produto, teria crescido 11,9% em cinco meses.

Ainda no acumulado no ano, a taxa média de sinistralidade (indenizações pagas sobre prêmio ganho) teve ligeiro crescimento, de 47% para 48%. Entre os dois períodos comparados, houve crescimento de 12,1% dos sinistros retidos pelas seguradoras, que chegaram a R$ 11,876 bilhões em maio último.

Isso significa que, nos cinco primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 78,6 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados. Esse valor é 12,1% superior ao contabilizado no final de maio do ano passado, da ordem de 70,2 milhões ao dia.

Incluindo a cobertura de assistência e responsabilidade civil facultativa, o seguro de automóvel voltou a ter um resultado bem mais tímido do que a média do mercado, embora significativo. A receita captada na carteira somou R$ 9,133 bilhões em cinco meses, 12,1% a mais do que em igual período de 2011. A taxa média de sinistralidade no ramo subiu de 66% para 69%.

Vida

Entre as carteiras de porte, a de pessoas cresceu 13,9% até maio, para R$ 8,860 bilhões. Nesta carteira, o seguro prestamista, que cobre o pagamento de dívidas em caso de morte ou desemprego do segurado, voltou a registrar desempenho bastante positivo, com prêmios de R$ 2,174 bilhões, alta de 21,6% frente aos cinco meses iniciais do ano passada.

Pesquisa divulgada pela Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi) aponta uma preocupação maior do segurado com a possibilidade de perder o emprego. Segundo a entidade, essa tendência é sinalizada pelo seguro desemprego, que garante uma renda temporária ao segurado, em caso de desemprego. Até maio, o produto cresceu 224,6%, para R$ 56,435 milhões.

A Fenaprevi apurou ainda que quatro empresas geraram o equivalente a 60% da receita total apurada com a comercialização de seguros de pessoas no primeiro quadrimestre do ano. Segundo o levantamento, a Bradesco Seguros lidera esse segmento, com market share de 17,3%, seguida pelos grupos BB Mapfre (17,2%), Itaú (13%) e Santander (12,6%).

Já os dados da Susep nos cinco primeiros meses do ano, mostram que, influenciado pelo pífio avanço da economia, a expansão do segmento de produtos patrimoniais foi de apenas 5,5% no acumulado até maio último, quando o faturamento ficou em R$ 3,834 bilhões. Forte sinal dessa desaceleração pode ser observada no seguro de garantia de aparelhos domésticos e eletroeletrônicos, que cresceu magros 2,6%, com prêmios em R$ 995,4 milhões.

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