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Seguros: Avanço das vendas supera 22%

Fonte; Jornal do Commercio - RJ

Seguradoras faturam R$ 61,429 bilhões e lucro líquido do setor sobe 11,8%, com as indenizações evoluindo 11,3 pontos percentuais abaixo da receita, onde o destaque é o VGBL, que registrou crescimento de 38,1%,

O mercado de seguros encerrou o primeiro trimestre do ano movimentando receita de prêmios da ordem de R$ 61,429 bilhões, 22,8% acima da registrada de janeiro a junho de 2011, situada em R$ 50,028 bilhões. O segundo trimestre fechou em alta de 12,2% sobre o trimestre anterior e de 26,7% sobre igual trimestre de 2011. O lucro líquido do setor no semestre atingiu R$ 6,633 bilhões, aumento de 11,8%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não são auditados e não incluem o ramo saúde. No semestre, o resultado operacional das seguradoras cresceu 15,2%, para R$ 9,275 bilhões, enquanto o resultado financeiro subiu menos, apenas 4,3%, para R$ 3, 848 bilhões.

Nos gastos administrativos acumulados até junho, as seguradoras comprometeram R$ 4,812 bilhões, 9,6% superior aos R$ 4,390 bilhões contabilizados na primeira metade do ano passado. As despesas comerciais, fortemente concentradas no pagamento de comissão de corretagem, avançaram 10,6%, para R$ 6,729 bilhões. Os sinistros, por sua vez, evoluíram em 11,5%, ao atingir R$ 14,123 bilhões, bem acima do crescimento da receita.

O avanço da atividade de seguros ainda continua bastante dependente do desempenho do VGBL, cujas vendas cresceram nada menos que 38,1% no primeiro semestre do ano, situando- se em R$ 28,089 bilhões, ou seja, 45,7% do total dos prêmios captados pelo mercado.

Segundo ramo mais importante em volume de negócios, respondendo por 18,1% do total da receita captada pelo mercado no semestre, o seguro de automóvel, aliado à cobertura de responsabilidade civil facultativa e de assistência, cresceu 12,6% até junho, alimentado principalmente por reajustes de preços praticados no período. O produto cravou faturamento de R$ 11,138 bilhões. 

Carteira de vida
Na carteira de pessoas, houve perda de espaço no primeiro semestre, da ordem de 1,4 ponto percentual. O market share desse segmento passou de 18,6%, em junho de 2011, para 17,2%, em junho último.Tal recuo não foi evitado pelo crescimento de 13,8%, abaixo da média do mercado, observada na movimentação da receita de R$ 10,597 bilhões. As vendas de alguns produtos, contudo, embora sem peso para influir na evolução do conjunto da carteira de pessoas, se destacaram nos seis meses iniciais do ano. A cobertura de
desemprego, por exemplo, cresceu 174%, a de doenças graves ou terminais, 51,8%. Os seguros dotais, com crescimento de 40,1%, também apresentaram a mesma linha ascendente, assim como o de viagem (34,9%). O seguro prestamista, por sua vez, com prêmios de R$ 2,628 bilhões, avançou 22%. Já seguro de vida subiu
6,7%, para R$ 4,664 bilhões.

O segmento patrimonial também evoluiu pouco, perdendo influência, ao ter a sua participação de mercado diminuída em 1,2 ponto percentual, de 8,8% para 7,6% entre os períodos comparados. O faturamento acumulado no primeiro semestre evoluiu apenas 6%, de R$ 4,418 bilhões em junho de 2011 para R$ 4,418 bilhões em junho último. O desempenho do seguro de transportes de mercadorias, contudo, foi mais auspicioso, ao registrar expansão de 15,3%, para R$ 1,232 bilhão. Aqui, pode ser destacado o incremento do seguro de importação e exportação, que cresceu 18,2%. O mesmo não foi verificado na cobertura da movimentação de carga nas estradas do País, que cresceu apenas 4%.

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