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Seguros: Rio e SP dominam mais da metade da receita nacional

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Mesmo crescendo em ritmo acima de 17%, a atividade de seguros no País ainda apresenta números bastante desiguais, comparados regionalmente. Em 12 meses, fechados em junho, como mostram os últimos dados disponibilizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o faturamento do Sudeste, de R$ 77,601 bilhões, aparece representando nada menos que 66,9% dos R$ 115,911 bilhões faturados no mercado brasileiro. Só Rio de Janeiro e São Paulo concentram  58,6% deste total. Já o Norte produz apenas 1,9% da receita de prêmios nacional e do Centro-Oeste saem 6,4% e do Nordeste, 9,1%. O Sul fica com parcela de 15,6%. 

Apesar da primazia, o Sudeste perdeu espaço no ano fechado em junho: -0,9%, de 67,8%, cravados 12 meses antes, para 66,9%. Em valores absolutos, a perda foi de R$ 1 bilhão. Entre os dois períodos, o mercado de seguros da região cresceu 15,9%, abaixo dos 17,3% da média nacional. Em São Paulo, o incremento foi de 14%. O Rio cresceu bem mais: 21%.

Crescimento nordestino

Fora do Sudeste, o avanço do Nordeste é que chama a atenção. Em um ano, os estados nordestinos adicionaram ao seu mercado fatia de 0,8%, o equivalente a R$ 927 milhões. Sua participação no mercado nacional pulou de 8,3% para 9,1%. Não é à toa que as seguradoras sulinas têm corrido para a região, brindo filiais. A expansão  da receita de R$ 10,589 bilhões captada no Nordeste foi de 28,4%, 11,1 pontos percentuais acima da média nacional. As vendas na Bahia subiram 29,8% e igualmente em Pernambuco, os dois maiores polos de seguros da região. No ceará, o terceiro maior, a alta foi de 32,7%.

Enquanto isso, a participação do Sul permanece estável, na faixa de 15% do mercado nacional, algo em torno de R$ 18 bilhões. Em um ano, findo em junho último, os prêmios sulinos aumentaram 20,3% ante os
12 meses anteriores. Santa Catarina cresceu 27,2%, Paraná 23,8% e Rio Grande do Sul, apenas 12,7%, determinando a tendência de estabilidade do market share da região.
Já o Centro-Oeste aponta ligeiro declínio, de 6,8% para 6,4% do mercado nacional, para o qual contribui com pouco mais de R$ 7 bilhões. Na região, a receita cresceu apenas 10,8%, graças ao mau desempenho de Brasília, que encolheu 6,8%. Em Goiás, principal polo local, o seguro avançou 22,4%. O Norte, ao contrário do Centro-Oeste, tem evoluído de forma mais convincente. Em um ano, encerrado em junho, a receita da região subiu 19,3%, atingindo R$ 2,196 bilhões, 1,9% do mercado nacional. O Pará cresceu 21%, o Amazonas 20,5% e Roraima, 19,9%. Os três estados são os principais polos de seguros nortistas.

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