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Corretores de aluguel geram instabilidade na relação com clientes

Fonte: CQCS | Pedro Duarte

A relação com os segurados deve estar amparada pelo nível de profissionalismo obtido com a habilitação do corretor de seguros oferecida pela Escola Nacional de Seguros. Entretanto há aqueles que trabalham com o registro de terceiros e essa atuação, denominada como “corretores de aluguel”, pode trazer problemas para os verdadeiros donos da habilitação e também para os clientes, embora haja controvérsias.

O gerente Comercial da Valle Corretora de Seguros (Niterói/RJ), Luiz Claudio Rocha Valle, analisa a situação, lembrando a falta de ética no aluguel do registro. “Mas não julgo aquele corretor que atravessa um período ruim, passando sérias necessidades e tentando se recuperar de alguma forma. A culpa é nossa, que ainda não conseguimos tornar a profissão respeitada. Não adianta crucificar o corretor de aluguel e deixar bancos e concessionárias fazerem o que bem entendem”.

Em contraponto, o auxiliar Administrativo da Recover Corretora de Seguros (São Paulo/SP), Rogério Figueiredo, lembra que habilitação não é sinônimo de responsabilidade. Além disso, segundo sua opinião, o bom profissional se destaca pelo que realmente faz. “Entre engenheiros e médicos, por exemplo, existem bons e péssimos profissionais e todos são habilitados. Meu pai foi mestre de obras durante anos, nunca teve a oportunidade de ser engenheiro, mas dava aula para formados quando o assunto era construção”.

Já a assistente Administrativa da Lino Administração e Corretagem de Seguros (São Paulo/SP), Andrea Gasques, sustenta que “é preciso acabar com a função de produtores e termos somente a profissão de corretor, de modo a valorizar a categoria”.

O gestor Comercial na SO Corretora de Seguros (Cuiabá/MT), Anastacio Silvestre Correa, aponta que a prática é comum no mercado, apesar dos problemas que podem ocorrer. “Não é recomendável uma pessoa que faz o curso de corretor de seguros, diz ser um profissional, depois se vende pela mixaria de um ou dois salários mínimos e fica com uma responsabilidade absurda”, afirma. “Sou corretor desde 1984 e sempre trabalhou sem tal artifício, tanto como pessoa física como jurídica”.

Com mais ênfase, o sócio na C-Bros Corretora e Administradora de Seguros (Santo André/SP), Cesar Caribé da Rocha Neto, defende a extinção dos corretores de aluguel. “Deveriam ser banidos desse mercado. Na minha opinião, trata-se de exercício ilegal da profissão pois essas pessoas não tem a menor responsabilidade com o cliente”.

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