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Varejo de São Paulo deve puxar negócios das seguradoras

Fonte: Viver Seguro

 A estimativa da FecomércioSP é que, em dezembro, o comércio fature R$ 44,7 bilhões

O mercado de seguros deve se aproveitar um pouco do aquecimento dos negócios em São Paulo em dezembro, confirmando-se as projeções de nova pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo levantamento, cada família paulista deve gastar R$ 753 a mais em dezembro em relação aos demais meses. Já na região metropolitana, os gastos devem ser um pouco menor: a média é de um acréscimo de R$ 618. A projeção aponta também que as festividades de Natal e Ano-Novo devem impulsionar o comércio varejista do estado de São Paulo em R$ 9,8 bilhões.

O resultado será um Natal ainda melhor em relação a 2011. A estimativa é que, em dezembro, o comércio paulista fature R$ 44,7 bilhões, resultado que é cerca de R$ 6 bilhões superior ao do ano anterior. De acordo com a Assessoria Técnica da FecomercioSP, parte desse valor, R$ 17,3 bilhões, refere-se apenas ao que será movimentado na região metropolitana.

Sendo assim, o comércio paulista deve fechar o ano com faturamento de R$ 429,1 bilhões, resultado superior aos R$ 378,9 bilhões assinalados em 2011. Desse montante, o comércio da região metropolitana deve representar R$ 163,5 bilhões. Em 2011, a soma foi de R$ 147,7 bilhões na Grande São Paulo.

Segundo a Assessoria Técnica da FecomercioSP, 2012 termina com desempenho abaixo do esperado ou projetado pela Federação. Entretanto, os resultados obtidos pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista na Região Metropolitana de São Paulo (PCCV) indicam um cenário bastante positivo em relação às circunstâncias econômicas internas e externas. Até agosto, na região metropolitana de São Paulo houve aumento de 6,4% no faturamento real do varejo.

O desempenho deve ser avaliado levando-se em consideração alguns elementos essenciais, de acordo com a Assessoria Técnica da FecomercioSP. Com as turbulências registradas na região do euro e a lentidão de recuperação da economia americana, o governo implementou desde o início do ano ações voltadas para evitar que o consumo interno desacelerasse de forma aguda. Isso somado à desoneração fiscal para automóveis e eletrodomésticos, por exemplo.

O fato de as vendas mais expressivas estarem concentradas no setor de bens duráveis mostra o acerto da política de desoneração desses produtos, que resultou em impacto positivo acima do esperado. Em paralelo, a mudança na orientação política monetária, no âmbito do crédito, refletiu na queda sistemática dos juros e maior oferta de financiamentos que, por fim, deu sustentação à curva ascendente de vendas no varejo.

O resultado positivo não fica restrito ao estado de São Paulo. O comércio varejista do País deve fechar o ano com faturamento de R$ 1,4 trilhão, um crescimento de 6% diante igual período do ano anterior. Em dezembro, os gastos das famílias brasileiras devem atingir R$ 153,7 bilhões, montante 34% maior do que a média registrada nos demais meses. O resultado no último mês do ano será alavancado pela entrada do 13° salário.[3]

Segundo estimativa da FecomercioSP, aproximadamente R$ 104 bilhões serão pagos até o início de dezembro, levando-se em consideração o desconto das parcelas compensadas pelos empregadores ao longo do ano. O montante representa algo em torno de R$ 5 bilhões a mais no orçamento das famílias ante 2011. Desse valor, cerca de R$ 36,5 bilhões devem ser destinados ao pagamento de dívidas. Para quitar as despesas de férias e compromissos de começo do ano, espera-se a destinação de R$ 34,4 bilhões. E, por fim, R$ 33,4 bilhões devem ser utilizados para o tradicional consumo para o período de festividades.
 

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