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Segurobrás, IOF e obras paradas “assombram” projeções do seguro garantia

Fonte: Segurogarantia.net| Camila Barreto
 
O ano de 2013 pode ter começado com o “pé esquerdo” para as operações de seguro garantia. As previsões de um retrocesso da modalidade estariam relacionadas às mudanças no setor com a criação da Segurobrás. A estatal teria eliminado o efeito positivo da queda do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretada pelo governo em novembro do ano passado.

O economista Gustavo Mello pontua que, de forma geral, o seguro garantia apresentou resultados desanimadores em 2012, marcados por contratos de obras paradas e retração na arrecadação dos prêmios. Na opinião dele, a Segurobrás “assombra” as projeções deste ano. “O preço das seguradoras já está muito baixo baseados em uma concorrência ignorante e a Segurobrás é uma incógnita desagradável. Enfim, não vejo com bons olhos o setor de seguros garantia para 2013”.

Para o especialista, se por um lado a isenção do IOF tornou a modalidade mais competitiva frente à fiança bancária, por outro lado, as seguradoras desencadearam um movimento predatório entre elas.“As seguradoras enxergam que o tomador vai escolher a opção mais barata para atender as suas obrigações. A fiança bancária sempre foi muito mais cara, e continuará sendo. Enquanto houver pessoas despreparadas no mercado que se vendem por muito pouco e não sabem dar valor a seu próprio trabalho, os ganhos das seguradoras serão pequenos”, explica.

Em contraponto às previsões anunciadas recentemente, sobre o avanço de até 40% nas vendas das apólices em 2013, Mello é pragmático. “Não se pode imaginar que vai aumentar as vendas pelo IOF ter baixado. Dependemos de obras. Se em 2013 as obras voltarem teremos mais seguros vendidos”.

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