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Mercado de bens de consumo incrementa lucro das seguradoras

Fonte; IstoÉ Dinheiro

 Hyung Mo Sung, CEO de seguros gerais da Zurich Seguros, afirma à DINHEIRO que o setor de bens de consumo é o que mais apresenta possibilidade de crescimento.

Por Luiz Gustavo PACETE

As seguradoras não enfrentam mais a resistência dos consumidores para oferecer serviços em áreas que incluíam eletrodomésticos, celulares e outros itens de consumo. Para muitos clientes, não valia a pena segurar um celular avaliado na faixa de R$ 200. Com o aumento no uso de smartphones e tablets com maior valor agregado, o seguro virou necessidade e transformou a área de bens de consumo em um grande filão para as seguradoras.

Hyung Mo Sung, CEO de seguros gerais da Zurich Seguros e recém empossado membro da diretoria da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenaseg), explica à DINHEIRO que o setor de bens de consumo é o que mais apresenta possibilidade de crescimento. “Além da classe C, o mercado brasileiro também vem apresentando taxas significativas de crescimento relacionadas à infraestrutura, Copa e Olimpíada”. 

Sung acredita que o consumidor já entende a relação custo-benefício de segurar seus bens. Se antes era impensável pagar o seguro de um sofá, hoje isso é possível para uma família com muitas crianças”. O executivo dá o mesmo exemplo para celulares. “Antes, as pessoas tinham uma visão de que não compensava segurar um celular, mas imagine hoje em uma época que temos smartphones e tablets na casa de dois mil reais”.

Meta do Brasil

Atualmente, a operação da Zurich no Brasil representa a 7º posição no ranking global, a meta da empresa para 2015 é chegar ao 5º lugar. Elementos para isso não faltam. Outro setor de relevância é o de residências, uma parcela mínima de casa ainda possui seguros, ressalta o executivo. “Um valor mensal acessível permite que a pessoa segure sua casa, algo muito importante, principalmente no que diz respeito a questões climáticas e desastres”.

Outro segmento importante para o setor é o da indústria, este sim, já possui uma posição consolidada. “No caso da indústria, o dano material muitas vezes é secundário, perder um cliente por uma linha parada ou deixar faltar determinado produto pode ser fatal para a empresa”.

Hyung atribui o crescimento do setor em 2012, de 22%, ao processo de profissionalização e responsabilidade por parte do próprio mercado. “As empresas fizeram a lição de casa e conseguiram levar aos clientes uma oferta adequada com custo adequado”.

De olho nas tendências

Levantamento global feito pela KPMG sobre o futuro do setor de seguros identificou que a tecnologia e os valores éticos e sociais serão as quatro tendências que terão impacto nas estratégias das seguradoras até 2020.

No momento, as seguradoras estão buscando oportunidades de crescimento em época de crise financeira, mas também atendem demanda de riscos antes inexistentes.  “As grandes empresas do setor precisam estar preparadas para enfrentar esses novos desafios que irão moldar a indústria global de seguros. No Brasil, não vai ser diferente”, destaca Frank Ellenbürger, líder global de Seguros da KPMG Internacional.

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