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Seguro popular: nova modalidade pode aumentar em 15% a frota de veículos segurados

Fonte: Ribeirão Preto Online

O seguro popular consiste em ser uma alternativa para quem não tem renda suficiente para comprar o produto tradicional, ou mesmo até para aqueles que querem gastar menos no seguro do auto. A previsão é que os órgãos competentes aprovem esta modalidade já no inicio do próximo semestre.

Ao ser oferecido pelas seguradoras, no momento de fechar o negócio, o contratante poderá optar se prefere este modelo mais em conta. “Uma apólice tradicional que pode custar cerca de R$ 1.500,00 não está acessível para a nova classe C, o que faz com que a maior parte dos carros em circulação não obtenha seguro. Mudando para um valor que beira R$ 1.000 reais, o cenário já é diferente” explica o diretor comercial da Seguralta, Nilton Dias.

No Brasil são cerca de 73 milhões de carros em circulação, porém apenas 25% desse valor possui seguro de auto. “Tomando por base esse total de veículos em atividade, 80% dos carros possuem até cinco anos de idade. Sabendo que esses serão os focos prioritários para o novo tipo de seguro, a previsão para o aumento na porcentagem de contratação é que de 25% vá para 40%”  calcula o diretor.

Entenda o seguro popular

O projeto é para que exista mais flexibilidade na contratação com escolha diferenciada de coberturas, permitindo inclusive, se contratado desta forma, a utilização de peças usadas que possuam aprovação legal do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e estão em condições de reutilização. Além disso, o valor pago pelo prêmio (parcela mensal paga para a seguradora) será cerca de 30% mais barata que na modalidade tradicional.

Os proprietários de veículos com mais de cinco anos de uso terão maior vantagem no valor da apólice, pois pagarão menos do que os que possuem modelos novos. Além disso, caso haja necessidade de substituição por peças novas, os donos dos carros irão contar com itens mais seguros, inviabilizando as ações dos receptadores de veículos roubados, que fornecem peças ilegais e que acabam saindo mais em conta do que a compra de peças novas.

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