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Cliente bom é cliente fiel

Fonte: IstoÉ Dinehiro


Concorrência apertada leva as seguradoras a investir na simplificação e na rapidez nos atendimentos em caso de acidentes ou roubos de veículos

Por Andrea ASSEF

Muito além das coberturas tradicionais, o segmento de seguro automotivo investe em diferenciais para agradar a seus clientes. Não apenas satisfazê-los, mas mantê-los ao seu lado, pois a concorrência é pesada. Mais do que mimos e serviço personalizado, as seguradoras apostam na simplificação e na rapidez no atendimento do sinistro. “O cliente tem pressa”, diz Márcio Probst, superintendente de sinistro auto da Liberty, uma das dez maiores seguradoras do País, com faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2012. Até algum tempo atrás, a liberalização de um sinistro levava de três a quatro dias. Atualmente, segundo Probst, é uma questão de horas. Graças a inovações tecnológicas, 75% das vistorias são feitas através de imagens.


“A oficina credenciada envia as imagens, o nosso sistema faz uma avaliação e a autorização para o reparo pode sair em menos de uma hora”, diz Probst. Para facilitar a vida do segurado, a Porto Seguro, líder do segmento de seguros para automóveis, com 65% do mercado, criou o CAR – Centro de Atendimento Rápido. Nessas unidades, a vistoria do automóvel e a autorização para o reparo são feitas imediatamente. “Nosso papel é adequar os serviços às necessidades do consumidor”, afirma Marcelo Sebastião, diretor de auto da Porto Seguro. A seguradora, que faturou R$ 3,4 bilhões em 2012, continua inovando nos serviços. Se você tiver o plano Premium para seguro de residência, por exemplo, poderá contar com o Help Desk.

O benefício oferece atendimento telefônico ou visita técnica, se for o caso, para a instalação de computador, diagnóstico de problemas, acesso à internet etc. A HDI Seguros, que contabiliza mais de 1,3 milhão de veículos segurados em todo o país, também aposta na agilidade da resolução de sinistros através das centrais HDI Bate-Pronto, unidades de atendimento rápido que liberam os casos de forma ágil e com o mínimo de burocracia. “Em média, os segurados da HDI têm seus casos encaminhados e liberados pela seguradora em 20 minutos”, diz João Francisco Borges da Costa, presidente da HDI Seguros.

Mas a grande expectativa do setor é a liberação do seguro para carros antigos que permite o uso de peças usadas nos reparos dos automóveis. Hoje, os consertos só podem ser feitos com peças novas. Isso causa uma distorção no mercado: uma porta chega a 10% ou 12% do valor do veículo. Ou seja, em um carro novo de R$ 30 mil, a porta custa, em média, R$ 3 mil. Em um carro usado, do mesmo modelo, que passou a custar R$ 12 mil, o preço dela é o mesmo. “A expectativa é de uma inserção de 20 milhões de novos clientes no mercado com este tipo de seguro”, afirma Sebastião. Já existe um projeto de lei apresentado pela Superintendência de Seguros Privados para o uso de peças usadas nos automóveis.


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