Seguros inusitados cobrem até festa para jogador ‘sortudo’
Fonte D24AM
Seguradoras criam apólices cada vez mais direcionadas para públicos seletos, como a comemoração para celebrar o acerto de uma rara jogada no golfe.
Manaus - Seguros de vida são produtos comuns e essenciais para qualquer família, mas, de olho na segmentação do mercado, as operadoras estão ampliando as opções com produtos cada vez mais diferentes. Alguns auxílios chegam a ser inusitados, como os que preveem indenização ao segurado no caso de mordida de cachorro e até o pagamento de festa para jogadores ‘sortudos’ de golfe.
De acordo com o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Edson Toguchi, o que atrai hoje o cliente no mercado de seguros é a identificação com o produto e a cobertura específica. Seguradoras criaram apólices cada vez mais detalhadas e direcionadas a públicos seletos.
A Allianz oferece um produto específico para jogadores de golfe, bastante procurado por empresários. Na tradição do esporte, o jogador que acerta a bola em uma única tacada, em uma rara façanha chamada de ‘hole in one’, paga a comemoração do feito raro, no caso, a conta do bar para os amigos. E é exatamente essa festa que o seguro cobre. “Só vimos esse tipo de sinistro de uma pessoa que acertou em uma tacada e teve que pagar a conta inteira dos amigos”, lembrou Toguchi.
O executivo da Allianz ressalta que os planos de responsabilidade civil, que cobrem danos a terceiros, são comuns, atualmente. Os exemplos de cobertura nesse tipo de seguro estão, principalmente, nos momentos de descontração, quando as pessoas menos esperam que precisarão da seguradora.
“Se você faz uma festa e chama amigos e causa algum dano a eles, mesmo que esteja relacionado à comida estragada servida pelo buffet, você pode ser responsabilizado. As pessoas esquecem que os amigos são terceiros quando se trata desse tipo de situação”, explicou o diretor.
Ainda no plano de responsabilidade civil, há sinistros variados, como atingir alguém quando se está pedalando uma bicicleta, ou se o cachorro do segurado escapa e morde alguém na rua. Outros casos incluem a queda de algum objeto sobre uma pessoa na rua, no momento da limpeza de uma janela de um apartamento, além do dano causado ao veículo de terceiros.
“Pelo perfil de contratação, percebemos que a maioria é composta por quem possui cachorro ou filho pequeno. Tivemos um caso de uma criança que desceu no subsolo do prédio com a mãe, que se distraiu por uns segundos e, quando se deu conta, o filho estava ‘desenhando’ no carro do vizinho com uma pedrinha”, explica o executivo.
“O mercado de seguros olha a demanda dos clientes na hora de montar seus programas e percebe os nichos diferenciados. No entanto, já chegaram a nos pedir cobertura para animais peçonhentos (cobra, aranha, etc), mas não podemos atender todo tipo de solicitação”, disse Toguchi.
Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Amazonas e Roraima (Sincor-AM/RR), Gilvandro Guedes, a mudança na mentalidade do brasileiro de que o seguro não é um ‘luxo’, mas uma necessidade, tem ajudado o mercado, principalmente na personalização dos produtos.
Guedes aponta produtos pouco conhecidos, como o seguro de interrupção de trabalho, bastante procurado por profissionais liberais que, por algum motivo, vão precisar de um hiato na sua atividade.
Para o corretor, o seguro educacional que cobre alunos no traslado da escola para a casa e dentro das dependências do colégio é outro produto que se encaixa no nicho de seguros diferenciados.
Algumas empresas chegam a ir mais além e, dentro do plano de seguro de vida familiar, incluem o bichinho de estimação, mesmo com limitações. “Não se trata exatamente de um seguro específico para o animal, mas em alguns planos é possível obter uma cláusula que prevê um auxilio PET, que vai ajudar o bichinho a se consultar com veterinário”, destacou Guedes.
Ao acompanhar as recentes manifestações que acontecem pelo País, as seguradoras também estão cobrindo os veículos que podem ser depredados nos eventos por estarem no local dos protestos, de acordo com o presidente do Sincor-AM/RR.
A gerente da Parvi Corretora, Michele Blanco, informou que as seguradoras possuem tratamento diferenciado nos seguros de carros, quando são danificados nessas situações. “Às vezes não está nas condições gerais do contrato, mas, dependendo do sinistro, a seguradora acaba cobrindo”, disse Blanco.
Só neste ano, até maio, o mercado de seguros no Amazonas movimentou R$ 275,7 milhões em prêmio direto arrecadado pelas principais empresas do segmento, um aumento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2012. O incremento e esses produtos diferentes mostram que as empresas fazem parte de um ramo em constante evolução, sempre de olho em novos nichos e que moldam seus produtos de acordo com a necessidade dos clientes.
Seguradoras criam apólices cada vez mais direcionadas para públicos seletos, como a comemoração para celebrar o acerto de uma rara jogada no golfe.
Manaus - Seguros de vida são produtos comuns e essenciais para qualquer família, mas, de olho na segmentação do mercado, as operadoras estão ampliando as opções com produtos cada vez mais diferentes. Alguns auxílios chegam a ser inusitados, como os que preveem indenização ao segurado no caso de mordida de cachorro e até o pagamento de festa para jogadores ‘sortudos’ de golfe.
De acordo com o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Edson Toguchi, o que atrai hoje o cliente no mercado de seguros é a identificação com o produto e a cobertura específica. Seguradoras criaram apólices cada vez mais detalhadas e direcionadas a públicos seletos.
A Allianz oferece um produto específico para jogadores de golfe, bastante procurado por empresários. Na tradição do esporte, o jogador que acerta a bola em uma única tacada, em uma rara façanha chamada de ‘hole in one’, paga a comemoração do feito raro, no caso, a conta do bar para os amigos. E é exatamente essa festa que o seguro cobre. “Só vimos esse tipo de sinistro de uma pessoa que acertou em uma tacada e teve que pagar a conta inteira dos amigos”, lembrou Toguchi.
O executivo da Allianz ressalta que os planos de responsabilidade civil, que cobrem danos a terceiros, são comuns, atualmente. Os exemplos de cobertura nesse tipo de seguro estão, principalmente, nos momentos de descontração, quando as pessoas menos esperam que precisarão da seguradora.
“Se você faz uma festa e chama amigos e causa algum dano a eles, mesmo que esteja relacionado à comida estragada servida pelo buffet, você pode ser responsabilizado. As pessoas esquecem que os amigos são terceiros quando se trata desse tipo de situação”, explicou o diretor.
Ainda no plano de responsabilidade civil, há sinistros variados, como atingir alguém quando se está pedalando uma bicicleta, ou se o cachorro do segurado escapa e morde alguém na rua. Outros casos incluem a queda de algum objeto sobre uma pessoa na rua, no momento da limpeza de uma janela de um apartamento, além do dano causado ao veículo de terceiros.
“Pelo perfil de contratação, percebemos que a maioria é composta por quem possui cachorro ou filho pequeno. Tivemos um caso de uma criança que desceu no subsolo do prédio com a mãe, que se distraiu por uns segundos e, quando se deu conta, o filho estava ‘desenhando’ no carro do vizinho com uma pedrinha”, explica o executivo.
“O mercado de seguros olha a demanda dos clientes na hora de montar seus programas e percebe os nichos diferenciados. No entanto, já chegaram a nos pedir cobertura para animais peçonhentos (cobra, aranha, etc), mas não podemos atender todo tipo de solicitação”, disse Toguchi.
Para o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Amazonas e Roraima (Sincor-AM/RR), Gilvandro Guedes, a mudança na mentalidade do brasileiro de que o seguro não é um ‘luxo’, mas uma necessidade, tem ajudado o mercado, principalmente na personalização dos produtos.
Guedes aponta produtos pouco conhecidos, como o seguro de interrupção de trabalho, bastante procurado por profissionais liberais que, por algum motivo, vão precisar de um hiato na sua atividade.
Para o corretor, o seguro educacional que cobre alunos no traslado da escola para a casa e dentro das dependências do colégio é outro produto que se encaixa no nicho de seguros diferenciados.
Algumas empresas chegam a ir mais além e, dentro do plano de seguro de vida familiar, incluem o bichinho de estimação, mesmo com limitações. “Não se trata exatamente de um seguro específico para o animal, mas em alguns planos é possível obter uma cláusula que prevê um auxilio PET, que vai ajudar o bichinho a se consultar com veterinário”, destacou Guedes.
Ao acompanhar as recentes manifestações que acontecem pelo País, as seguradoras também estão cobrindo os veículos que podem ser depredados nos eventos por estarem no local dos protestos, de acordo com o presidente do Sincor-AM/RR.
A gerente da Parvi Corretora, Michele Blanco, informou que as seguradoras possuem tratamento diferenciado nos seguros de carros, quando são danificados nessas situações. “Às vezes não está nas condições gerais do contrato, mas, dependendo do sinistro, a seguradora acaba cobrindo”, disse Blanco.
Só neste ano, até maio, o mercado de seguros no Amazonas movimentou R$ 275,7 milhões em prêmio direto arrecadado pelas principais empresas do segmento, um aumento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2012. O incremento e esses produtos diferentes mostram que as empresas fazem parte de um ramo em constante evolução, sempre de olho em novos nichos e que moldam seus produtos de acordo com a necessidade dos clientes.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario