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Usuários não cogitam troca de plano de saúde

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Pesquisa encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), recém-divulgada, mostra que 85% dos beneficiários de planos de saúde de oito regiões metropolitanas do País pretendem continuar com seus planos atuais. O mesmo levantamento identifica que contar com um plano de saúde é o terceiro maior desejo dos brasileiros das áreas pesquisadas e que não possuem esse benefício, ficando atrás apenas da casa própria e da educação.

Superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro diz que “a fidelidade dos beneficiários é um importante indicativo de qualidade dos serviços prestados pelas operadoras”. E prossegue: “O setor de saúde suplementar é bastante competitivo e pulverizado. Se o beneficiário quer manter o plano atual, uma das razões, certamente, é que ele está sendo bem atendido por seu plano”.

Realizada pela Datafolha, a pesquisa revela que, entre os beneficiários que avaliaram os serviços dos planos, 90% consideram “muito bom ou bom” o atendimento dado durante os exames, ficando em 86% a análise positiva sobre o atendimento das consultas e 87% o atendimento dado durante as inter- nações. Os entrevistados na Região Metropolitana de Porto Alegre apresentaram os maiores índices de avaliação positiva nesses itens: 95% para o atendimento de exames e de consultas médicas, e 97% o atendimento dado durante as internações.

Ainda conforme o levantamento, 96% dos entrevistados “concordam totalmente ou em parte” que “quem conta com plano de saúde tem mais segurança, no caso de doença ou acidente”, o mesmo índice de concordância para as frases de que o plano “é essencial” e “é essencial para quem tem filhos pequenos”. Dos entrevistados, 92% concordam que quem tem plano “é atendido quando precisa” e 91% também concordam que os planos ofere- cem “atendimento de melhor qualidade”.

Motivações

O levantamento constata que entre os principais motivos para se ter (ou desejar) um plano, entre aqueles que não contam com o benefício, estão a qualidade do atendimento dos planos de saúde (47%), a saúde pública é precária e o cidadão não quer depender do SUS (39%) e por segurança, para sentir-se tranquilo em caso de doença (18%).

As respostas eram múltiplas e o entrevistado podia indicar mais de uma razão. Luiz Augusto Carneiro, do IESS, enxerga nos resultados um forte indicativo para o crescimento da saúde suplementar no Brasil nos próximos anos. Ele lem- bra que menos de 25% da população brasileira contava com esse benefício no fim do ano passado.

O Datafolha ouviu, em fe- vereiro, 3,32 mil pessoas, entre beneficiários e não beneficiários, em oito regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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