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Pré-sal e agronegócio elevam as receitas das seguradoras

Fonte: DCI

BRASÍLIA - O efeito da exploração do petróleo na economia brasileira, até 2025, se traduzirá em um aumento de 11,4% na arrecadação da indústria de seguros. A expansão da indústria de seguros no Brasil também deve se beneficiar bastante do crescimento do agronegócio. As projeções são da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), divulgadas ontem durante a 6ª Conferência Brasileira de Seguros Gerais (Conseguro).

O seguro rural, cuja arrecadação em 2012 foi de R$ 1,5 bilhão, pode chegar a 2025 a R$ 15 bilhões. Os sinistros, que em 2012 foram de R$ 257 milhões, devem chegar a R$ 3 bilhões, ou seja, a receita líquida com a operação pode passar de R$ 1,243 bilhão, para R$ 12 bilhões em 12 anos.

A arrecadação de outra área que ainda é pouco desenvolvida, o seguro garantia (destinado a obras públicas), deve saltar dos R$ 573 milhões do final do ano passado para R$ 1,6 bilhão daqui a 12 anos, de acordo com projeção da CNSeg.

Para acompanhar essa evolução esperada para o mercado de seguros, o governo acelera o processo para melhorar o ambiente para as resseguradoras. O IRB Brasil Re concluiu o processo de reorganização societária iniciado em 2007, quando foi quebrado o monopólio do mercado. Além de abrir mão de parte do controle do IRB, a União vendeu outra fatia de ações para o BBSeguridade, braço segurador do Banco do Brasil. Os outros sócios no negócio são os braços seguradores do Itaú Unibanco e do Bradesco e alguns fundos de pensão.

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