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Seguro de Auto conta com demanda crescente e cenário favorável para corretores

Fonte: CQCS

“O Mercado dos Seguros de Automóveis – Pensando na Distribuição” foi tema do diretor da Bradesco Auto/RE, Marco Antonio Gonçalves.

A apresentação fez parte do painel “Seguro de Auto e Auto Popular” durante o 18º. Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros e 2º. Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar. O evento acontece no Rio de Janeiro, reunido cerca de 4 mil pessoas, entre os dias 16 e 18 de outubro.

De acordo com Marco Antonio, o Seguro de Auto é demandado pela população, mas a cadeia produtiva não pode se acomodar, se quiser manter curva ascendente de crescimento e indicadores positivos de performance, em linha com o desempenho da indústria automobilística, por exemplo. “Até setembro deste ano, a produção de veículos cresceu 13,9% e as vendas de máquinas agrícolas está acima dos 25%”, declara.

O executivo reforçou que o grande desafio não é só fazer a venda, mas conseguir alto índices de retenção. Essa é a grande ordem do dia, tendo em vista a forte mobilidade social. “Um levantamento da Experian mostrou que, entre 2008 e 2012, houve crescimento de mais de 40% na participação dos clientes da classe C na fatia de seguros de veículos”, argumenta Marco Antonio.

O perfil do novo consumidor, que vai mais ao supermercado, adquire mais vestuário e produtos de beleza, entre outros aspetos, está alinhado com a perspectiva de aumento das vendas pela internet, uma vez que a web já passou pelo crivo dos brasileiros e alcançou o reconhecimento como ótimo ambiente para compras.

“Somos um povo multicanal, pois 97% dos usuários estão nas mídias sociais, sendo que 77% tem uma conta no Facebook e interagem com alguma marca. Entretanto, estamos distantes da realidade norteamericana, onde existem 234 milhões de internautas e os sites de seguradoras receberam 62 milhões de visitantes em 2012, contra 1,3 milhão no Brasil”, explica.[2]

Apesar da relevância da internet no mercado dos Estados Unidos, Marco Antonio lembrou que 70% das cotações foram realizadas pelo modo online, porém apenas 20% resultaram em vendas diretas. “O corretor americano ainda é responsável por quase 80% da distribuição e é com essa perspectiva que temos trabalhado no nosso país”, finaliza Marco Antonio.

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