Allianz vê despreparo na redução de riscos de desastres naturais

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Um ano depois da super-tempestade Sandy, ocorrida no final de outubro, a Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), braço de resseguros do grupo alemão Allianz, conclui que muitas empresas ainda não fizeram as mudanças adequadas para evitar ou reduzir prejuízos gerados por eventos climáticos extremos.

Denominado ‘Supertempestade Sandy: Lições Aprendidas – Uma Perspectiva de Gestão de Risco’, o estudo examina o custo do desastre e descreve o que as corporações devem saber para reduzir o impacto financeiro de futuras tempestades.

Muitos clientes da AGCS foram duramente atingidos pelo furacão, com a resseguradora respondendo por aproximadamente 900 sinistros, variando desde carga danificada a estabelecimentos inundados. O impacto financeiro total para a AGCS foi de US$ 113 milhões.

Lições

Gerente regional da Allianz Risk Consulting para as Américas, Tom Varney diz que muitas empresas não estão preparadas como deveriam para os eventos climáticos que são os “novos normais”. “Para algumas corporações, leva tempo para preparar o orçamento e realmente efetuar as mudanças necessárias. Para outras, pode ser somente uma questão de centrar na coisa certa no momento certo. A Allianz tem o compromisso de ajudar os clientes a identificar as vulnerabilidades e mitigar ris- cos”, acrescenta o executivo.

Sandy foi a tempestade mais mortal que atingiu o Nordeste dos Estados Unidos (Nova Iorque e Nova Jersey) em 40 anos e a segunda de mais alto custo na história da nação, com muitas empresas e pessoas ainda se recuperando de seus danos. O evento deixou importantes lições empresariais a serem aprendidas.

A AGCS identificou quatro etapas que as empresas devem seguir visando uma preparação melhor para futuros eventos climáticos extremos: manter atualizados e testados planos de preparação para emergência, avaliar os planos de contingência de negócios, entender a apólice de seguro e saber para o quê se preparar.