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Lucro de seguradoras depende do universo digital

Fonte: Redação Planeta Seguro

Pesquisa World Insurance Report 2014 (Relatório Mundial sobre Seguros em português) realizada pela consultoria Capgemini revelou que canais digitais precisam se aperfeiçoar nas áreas de pagamento de sinistros e aquisição de apólices.

O estudo reuniu cerca de 3,3 mil empresas varejistas de serviços financeiros em mais de 130 países e demonstra que apesar do aumento substancial dos lucros das seguradoras devido à queda do número de sinistros, apenas 32% dos clientes do setor de seguros tiveram experiências positivas com suas seguradoras em 2013, em todo o mundo.

Como resultado, aproximadamente 70% dos clientes do setor ameaça trocar de seguradora, indicando, pelo segundo ano, que a perda de clientes permanece alta e que as empresas devem priorizar a oferta de uma experiência melhor, para reduzir a evasão e garantir lucro. O relatório conclui que os canais digitais, com destaque para os canais móveis, são os que mais prometem gerar lucros relacionados ao comportamento dos clientes. Também de acordo com os clientes e seguradoras analisados para o relatório, é necessário haver um aperfeiçoamento dos canais digitais nas áreas de pagamento de sinistros e aquisição de apólices.

A demanda por canais digitais cresceu em ritmo acelerado. As seguradoras acreditam que, em cinco anos, quase um terço de seus negócios ocorrerão por meio digital - cerca de 20% em canais online e aproximadamente 11% em canais móveis. No Brasil, os canais digitais têm alcançado quase a mesma importância dos tradicionais no País, com um número maior de clientes de todas as faixas etárias passando a utilizar estes novos meios para as suas necessidades de seguros.

"Nosso estudo conclui que as seguradoras podem aumentar seus lucros oferecendo uma experiência positiva aos clientes, observando sua preferência pelo uso da internet e de canais digitais. As empresas que tiverem capacidade de entregar produtos e serviços digitais durante os diferentes estágios do ciclo de vida do seguro, principalmente no pagamento de sinistros e na aquisição de apólice, obterão mais vantagens em relação à concorrência," afirma o diretor de vendas e marketing da divisão global de serviços financeiros da Capgemini, Jean Lassignardie.

O estudo aponta que o mercado brasileiro de seguros "não-vida", como de automóveis e patrimoniais, se tornará mais forte com os investimentos em infraestrutura para sediar a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Outro ponto importante é que as seguradoras brasileiras continuam adquirindo sistemas de gestão de sinistros automatizados para aumentar a eficiência dos processos internos e redução de custos.

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