Breaking News

Lloyd’s: estudo chama a atenção para as mudanças climáticas

Fonte: Weber Shandwick

As mudanças climáticas são reais e precisam ser levadas em consideração durante a elaboração dos modelos de avaliação de catástrofes – esta é a conclusão de novo relatório publicado pelo Lloyd’s. O relatório “Modelos de Catástrofes e Mudanças Climáticas” afirma que, com a constatação da existência de variações climáticas e o efeito que elas causam no mundo, é chegado o momento das empresas do setor de seguros e resseguros que fazem modelos de catástrofes contemplar e considerar a existência de fatores como o aumento no nível dos mares e da temperatura nos modelos usados para medir e precificar esses riscos.

No relatório do Lloyd’s, principal mercado de seguros e resseguros do mundo, ressalta que as modificações ocorridas no clima podem afetar de forma extrema possíveis eventos, que, posteriormente, teriam impacto sobre os seguros a serem negociados no mercado. O aumento de 20 centímetros no nível do mar, causado pelo furacão Sandy, em 2012, aumentou a porcentagem de perdas em 30%, somente em Nova York. O relatório também constata que a frequência de fenômenos climáticos anormais na maioria das regiões do mundo, incluindo Europa, América do Norte, Ásia e Austrália, aumentou.

Segundo John Nelson, Chairman do Lloyd´s, a mudança climática é uma realidade e a maioria das pesquisas científicas conclui que tais mudanças são ocasionadas pela atividade humana. Ainda existe um debate na comunidade científica sobre a extensão dessas intervenções, mas as evidências já registradas apontam para uma escalada na força e na frequência desses eventos. Os modelos de catástrofe existentes são usados principalmente pelo setor de seguros e resseguros, mas também em outras indústrias para quantificar nossa compreensão da natureza e prever o impacto das condições meteorológicas. Precisamos ser capazes de modelar e entender melhor esses eventos para sermos capazes de atenuar os impactos que as alterações climáticas têm sobre as sociedades e os negócios.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario