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Perdas com desastres naturais caem pela metade no semestre

Fonte: Monitor Mercantil

A consultoria e corretora de resseguros Aon Benfield acaba de elaborar mais um Relatório Semestral de Clima e Catástrofe. O estudo avaliou que o impacto financeiro dos desastres naturais foi de US$ 54 bilhões durante o primeiro semestre, valor 56% inferior as perdas de US$ 95 bilhões no mesmo período de 2013 e abaixo da média de US$ 106 bilhões aferida nos últimos 10 anos.

No período, as perdas seguradas representaram US$ 22 bilhões, queda de 19% em relação à média de US$ 27 bilhões alcançada na última década. Aproximadamente 55% das indenizações pagas a segurados foram realizadas nos EUA, 23% na Europa e 19% na Ásia.

O relatório aponta também que as tempestades severas foram responsáveis por 32% das perdas financeiras ao longo do período e 46% das catástrofes seguradas são oriundas desse fenômeno. No entanto, a seca também contribuiu para perdas de bilhões de dólares nos EUA, além do Brasil, que registrou crise no setor energético e fornecimento de água no estado de São Paulo.

Em ordem econômica, os cinco maiores eventos no primeiro semestre deste ano foram: o rigoroso inverno no Japão em fevereiro (US$ 6,25 bilhões); inundações em maio na Península Balcânica e Reino Unido (US$ 4,5 bilhões); seca no Brasil de janeiro a junho (US$ 4,3 bilhões); seca nos EUA de janeiro a junho (US$ 4 bilhões), e o calor rigoroso na França, Alemanha e Bélgica em junho (US$ 3,5 bilhões).

Ainda de acordo com o estudo, as perspectivas para o segundo semestre são de alta no número de desastres, uma vez que o terceiro trimestre é historicamente o mais caro para as catástrofes naturais e é impulsionada principalmente pelo pico da temporada de furacões no Atlântico.

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