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Mercado segurador aguarda com expectativa nomeação da equipe de Dilma, responsável por nomear o xerife da Susep

Fonte: Sonho Seguro


roberto pwc


A substituição de Guido Mantega é um evento aguardado pelo mundo. Mas com grande expectativa no que diz respeito ao mercado segurador, que representa mais de 4% do PIB e dono de uma carteira de investimentos superior a R$ 400 bilhões. A Superintendência de Seguros Privados, a Susep, é um território politico, com o titular nomeado pela presidente da República, que tende a aceitar a indicação do ministro da Fazenda. Na mídia circulam nomes como do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, do ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, e do ex-presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão.


A boa notícia é que todos eles entendem como funciona a indústria de seguros e conhecem os desafios e oportunidades que esse segmento da economia tem pela frente. A expectativa é de que Roberto Westenberger, que assumiu o comando do órgão regulador do setor há seis meses, permaneça no cargo. Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg e da Bradesco Seguros, fez questão de agradecer a Paulo Rogério Caffarelli, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, durante a cerimônia de abertura do VII Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, a escolha do nome do ex-sócio da consultoria PwC. Um técnico, com ampla vivência na indústria de seguros.

Apesar dos esforços de todos para manter a gestão dinâmica iniciada pelo especialista em seguros, os executivos aguardam, pois em política tudo pode acontecer. Enquanto isso, Westenberger segue a rotina. “2015 não tem como ser um ano fácil. Será um ano de recolocar a economia nos trilhos”, diz o titular da Susep ao blog Sonho Seguro. “E a Susep não será uma exceção. Estamos aguardando a nomeação da equipe do governo, do novo ministro da Fazenda. Mas todos já sabem que haverá corte do orçamento da autarquia”, afirma.


Há seis meses a Susep está empreendendo um grande plano de organização, com o uso intensificado da tecnologia de informação no sentido de racionalizar os seus processos e o custo regulatório. “A meta é fazer mais com menos. Assim, a redução de recursos pode não significar que vamos fazer menos, e sim que vamos fazer mais com menos”, argumenta. “O meu trabalho está sendo feito. independentemente do mandato, quer seja para eu completar a gestão ou para o meu sucessor, se for o desejo do governo”.


A equipe comandada por ele está trabalhando na viabilização de seis produtos importantes para o crescimento do setor, sendo três deles da área de previdência e vida: VGBL Saúde, Universal Life e o seguro longevidade para os fundos de pensão. “O papel da Susep é induzir à criação de produtos, onde entenda que haja demanda ou necessidade de preenchimento de espaço”, disse.


Uma das iniciativas em andamento é a parceria com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas. “Pela primeira vez, o superintendente da Susep vai participar do evento da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp)”, antecipou. “Vamos anunciar um convênio de cooperação entre as duas entidades reguladoras para disciplinar a questão de portabilidade entre os fundos de previdência abertos e fechados. Será um anúncio festivo, pois comemora o início de uma relação entre as duas instituições ligadas a instituições que lidam com o risco de sobrevivência da população”.


A 35ª edição do Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, com público estimado em 4 mil pessoas, acontecerá entre 12 a 14 de novembro, em São Paulo. Westenberger será um dos palestrantes do painel “Projeto de Previdência Complementar para o País”, ao lado de Carlos Alberto de Paula, diretor superintendente da Previc, de Nelson Barbosa, professor da EESP/FGV e do instituto de Economia da UFRJ (sim, também um dos candidatos a ministro da Fazenda cujo nome deverá ser anunciado em novembro, segundo Dilma Rousseff), Nilton Molina, presidente do conselho de administração da Mongeral Aegon.


Os quatro vão abordar temas como a inserção da previdência complementar no programa do governo, efeitos sociais e econômicos par maior cobertura previdenciária, alavancagem econômica e social através de financiamento da iniciativa privada e recursos da população em idade ativa: transferência do consumo para a poupança previdenciária. O mediador do painel será o jornalista Luis Nassif.


As cartas estão na mesa e o lobby está no ar. Será preciso aguardar a decisão de Dilma e de seu novo ministro da Fazenda. Que aconteça o melhor para o setor saltar da 12a. posição no ranking da indústria mundial de seguros para a oitava colocação em 2020, como estima estudo da Munich Re.


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