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Vítimas enfrentam dificuldades em receber o seguro DPVAT em Maceió

Fonte: G1

Elas reclamam que faltam informações para a realização do seguro.
Seguradoras e Correios são capacitados para informar vítimas.
 
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) oferece indenização para vítimas de acidentes de trânsito e também para familiares em caso de morte. Condutores, passageiros e pedestres têm direito ao seguro, que é uma forma de reembolsar as despesas geradas pelos acidentes.

Mas muitas pessoas sentem dificuldade para solicitar o pagamento. O irmão do técnico de enfermagem Willians Cardoso morreu em um acidente de moto há quase um mês. Ele conta que a família ainda não conseguiu dar entrada no seguro DPVAT.

“Minha família anda de um lado para outro e eles sempre falam que faltam documentos e não conseguimos dar entrada no seguro. Nós providenciamos todos os documentos que eles pedem, mas sempre eles arrumam uma desculpa”, afirma.

O autônomo Luciano Santana sofreu um acidente de moto há dois anos. À época, ele passou quase dois meses sem trabalhar por causa do tempo que ficou internado no Hospital Geral do Estado (HGE) e se recuperando em casa. Ele conseguiu dá entrada no seguro e diz que o pagamento do DPVAT ajudou nessa fase. “Recebi cerca de R$ 2 mil e esse dinheiro me ajudou a pagar os custos com remédios”, afirma.
 
A gerente do Serviço Social do Detran em Alagoas, Luciana Peixoto diz que cerca de 10% das vítimas de acidentes de trânsito não dão entrada no seguro.

 "Toda vítima que se envolve em acidente com veículo automotor tem direito ao DPVAT. O Detran orienta às vítimas em relação à documentação, mas elas podem também procurar as seguradoras conveniadas com o governo federal e também com as agências dos Correios", afirma.

A gerente diz ainda que a pessoa precisa fazer um Boletim de Ocorrência em uma delegacia onde ele sofreu o acidente, cópia do prontuário hospitalar, declaração de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou do Corpo de Bombeiros, além dos documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência. "Caso a pessoa não tenha condições de dar entrada, é necessário uma procuração. Em caso de invalidez permanente, é necessário o laudo do IML [Instituto Médico Legal]", afirma.

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