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Seguradoras veem Google como potencial rival

Fonte: Estadão

Segundo estudo, 40% das seguradoras veem a gigante de tecnologia como uma ameaça por sua capacidade de usar dados de consumidores

Mais de 40% das seguradoras veem o Google como uma potencial ameaça por conta de sua forte marca e capacidade de usar dados de consumidores, mostrou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira. De acordo com o relatório anual global da consultoria Capgemini, consumidores jovens e receptivos às tecnologias móveis podem preferir competidores “novos e mais ágeis” às seguradoras tradicionais.

O Google superou nomes como Amazon e Wal Mart como a maior ameaça entre os novos operadores, com base em entrevista com mais de 150 executivos do setor de seguros.

Seguradoras estão buscando usar a tecnologia para ganhar mais informações sobre seus clientes e potencialmente oferecer a eles seguros de baixo custo.

Isso já aconteceu com seguros automotivos na telemática – uso de uma caixa preta em carros para verificar quão segura é a forma de dirigir de clientes.

Uma das próximas áreas para as seguradoras é a casa conectada – com tecnologia que permite desligar o forno à distância, caso alguém tenha se esquecido, o que poderia, por exemplo, evitar um incêndio.

O Google adquiriu a fabricante Nest, que produz aparelhos conectados à casa, o que poderia funcionar como uma vantagem sobre seus competidores caso a empresa decida entrar no fornecimento de seguro.

“Para suportar a vinda da concorrência, as seguradoras devem construir as suas marcas, aprender a tirar proveito dos dados dos clientes em tempo real, e desenvolver modelos operacionais ágeis”, disse Capgemini.

No entanto, alguns especialistas da indústria de seguros não acreditam que empresas de tecnologia vão entrar diretamente no setor de seguros, que é  fortemente regulado. Para eles, é mais provável que estas empresas formem parcerias com seguradoras.

A indústria de seguros precisa melhorar seu serviço para ganhar negócios entre os clientes mais jovens. Apenas 34% dos clientes com idade inferior a 35 anos relataram experiências positivas com suas seguradoras, em comparação com 55% dos que têm mais de 35 anos, segundo a pesquisa Capgemini que entrevistou 15 mil clientes em 30 países.



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