SulAmérica tem lucro de R$ 141,4 milhões no 1º trimestre, alta de 10%
Fonte: Valor Econômico
SÃO PAULO - A seguradora SulAmérica registrou lucro líquido de R$ 141,4 milhões no primeiro trimestre de 2018, um avanço de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As receitas operacionais ficaram em R$ 4,77 bilhões nos três meses, com uma alta de 12%. De acordo com o relatório de administração, a melhora é resultado principalmente do crescimento dos segmentos de saúde e odontológico, massificados, previdência e gestão de ativos.
O índice de sinistralidade ficou 0,2 ponto percentual mais baixo, em 76,4%. O avanço é devido à recuperação significativa da carteira de automóveis, além do bom desempenho nos segmentos de vida e massificados.
O índice combinado — que mede a eficiência operacional e, quanto menor, melhor — caiu 2,3 pontos percentuais e fechou o trimestre em 98,6%.
“Nossa constante busca por eficiência, melhoria de processos e maior alavancagem operacional tem dado frutos que podem ser percebidos no índice combinado do período, ajudando compensar a já esperada menor contribuição do resultado financeiro decorrente da redução da taxa básica de juros (Selic)”, afirma a empresa.
Resultado financeiro
O resultado financeiro caiu 35,3% na mesma base de comparação e foi para R$ 144,9 milhões, impactado principalmente pela queda de 33,3% no resultado de investimentos no trimestre, parcialmente compensado pelo aumento de 12,8% do saldo de ativos próprios da seguradora.
A SulAmérica afirma que o desempenho, já esperado, acompanhou a redução da taxa média de remuneração dos ativos no período, principalmente da taxa Selic, à qual a maior parte dos ativos está indexada e que apresentou queda relevante na comparação com o mesmo período de 2017. Por outro lado, a queda na taxa Selic impacta positivamente a linha de resultado de empréstimos — que foi 31,2% melhor no trimestre — uma vez que a maior parte do serviço da dívida da companhia também está indexada à Selic.
“Continuamos melhorando a rentabilidade da carteira de ativos próprios da seguradora, que atingiu 111,2% do CDI no primeiro trimestre de 2018 contra 98,2% no mesmo período do ano passado, contribuindo para mitigar o efeito da menor taxa Selic no período.”
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