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Governo assume pauta de ‘novo’ seguro de vida, mas renúncia fiscal pesa

Fonte: Estadão 

O governo de Jair Bolsonaro assumiu a missão de colocar tração em um ‘novo’ tipo de seguro de vida: o chamado “universal life”. Desenvolvido em mercados como Estados Unidos, Europa e Ásia, ele é encarado como um produto que propicia proteção aos clientes e também ajuda o País a constituir poupança de longo prazo ao combinar capital de risco com acumulação. Depende, entretanto, de benefício fiscal para decolar. É exatamente por isso que a regulamentação do produto se arrasta há anos e o tema está parado na Receita Federal. A ideia do novo seguro é permitir que a indenização em decorrência de morte não seja tributada como ocorre nos outros seguros desta modalidade. O governo abriria mão de um pedaço de recursos de imediato de olho na constituição de uma poupança de longo prazo.

Fio de esperança. Uma reunião envolvendo integrantes das secretarias do ministério da Economia e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em Brasília, ocorreu na semana passada e a pauta entrou para a agenda do novo governo. O encontro pode ser um sinal para o setor de seguros que estima potencial de mercado para o universal life em 125 milhões de usuários. Quem sabe o engajamento do governo e a chegada da nova xerife da Susep, Solange Vieira, nomeada hoje, reative a esperança. Procurada, a Receita Federal não comentou. O ministério da Economia não retornou.

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