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Queda no roubo de veículos deve reduzir preço dos seguros no RS, aponta sindicato

Fonte: G1

Em 2019, Secretaria de Segurança Pública registrou uma redução de quase 31% nesse tipo de crime. Valor do seguro deve baixar cerca de 12% em comparação com os valores praticados em janeiro do ano passado.

Redução no número de veículos roubados faz motoristas economizarem no seguro 

Em 2019, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) registrou, em todo o Rio Grande do Sul, uma redução de quase 31% no número de roubos de veículos. Com esta queda, os preços dos seguros devem cair também, aponta o Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros e de Capitalização (SINDISEGRS).

Quase 5 mil veículos a menos foram roubados no ano passado. Os indicadores da SSP mostram que, em 2018, foram roubados 16.129 veículos, enquanto que, em 2019, 11.136 ocorrências deste tipo de crime foram registradas.

O sindicato acredita que isso deva impactar, também, o valor final para quem procura renovar o seguro de seu automóvel, motocicleta ou caminhão. No entanto, a redução será, em média, menor do que a queda na criminalidade.

De acordo com a entidade, será de 12% comparando os valores praticados este mês com janeiro do ano passado. Mais ou menos a redução percebida pelo advogado Nicolau Salzano. "Renovei agora, no final do ano, seguro que já tinha em vigência com uma seguradora. E renovei com uma queda considerável no valor, por volta de 10% a 15%."

Se o seguro do consumidor não caiu, o Procon orienta que seja questionado à seguradora e reclamado junto ao órgão.

"Se a empresa não conseguiu justificar porque não reduziu o valor, e o motorista ficou nas mesmas condições, residindo no mesmo local, se não mudaram as condições do segurado, ele pode vir reclamar no Procon", afirma Fernanda Borges, diretora-executiva do Procon Porto Alegre.

Segundo o sindicato das seguradoras, nas capitais, o peso da violência na composição do valor final é de cerca de 50%. Para a polícia, o desafio é continuar baixando o índice de roubo de carros. 

Titular da delegacia especializada neste tipo de crime, o delegado Marco Guns destaca a parceria com a Brigada Militar e a Prefeitura de Porto Alegre, com o cercamento eletrônico. Porém, lamenta a rápida progressão do regime fechado para o semi-aberto neste tipo de crime.

"Nós entendemos que o criminoso deve cumprir integralmente o período de pena dele. O passo adiante é revermos alguns institutos já falidos no Brasil. O principal deles é a progressão de regime."


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