Seguros podem reduzir prejuízos durante a folia
Dada a largada para o pré-Carnaval que, em Belo Horizonte e em muitas outras cidades, começou oficialmente no dia 8 de fevereiro, mas que já está a pleno vapor. Produtores e realizadores correm para ajustar os últimos detalhes para que festas e outros eventos sejam perfeitas e inesquecíveis.
Por maior que seja o esforço, porém, a possibilidade de algo não dar certo sempre existe e o prejuízo causado pode inviabilizar o negócio a partir de então ou, até mesmo, encerrar a existência da empresa ou as carreiras dos responsáveis.
Uma atitude preventiva é a contratação de um seguro específico para essas ocasiões. Embora o mercado seja crescente no Brasil, o País é considerado um mercado imaturo, com pouca tradição no uso do dispositivo.
Ainda sem os números definitivos, a expectativa da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), é que o setor de seguros no Brasil deve fechar 2019 com crescimento acima de 10%. As estimativas iniciais da CNseg apontavam no começo do ano crescimento de 6,3% e 8,4% neste ano, após queda de 0,18% em 2018. No período de 12 meses até em outubro, o setor acumulou alta de 10,3% (excluindo saúde e Dpvat).
De acordo com o presidente da Solutions Gestão de Seguros, Sérgio Frade, ao não fazerem um seguro específico para esse tipo de evento, os responsáveis se colocam em uma posição de fragilidade diante de qualquer imprevisto.
“Quando promove um evento você tem responsabilidade sobre todos os públicos que estão envolvidos, seja na instalação, execução ou desmontagem. Então isso vai desde os profissionais que trabalham na instalação, sejam eles contratados direto ou terceirizados, até os convidados e consumidores, passando pelos artistas que vão se apresentar, chegando aos profissionais que vão trabalhar na desmontagem. Existe uma cadeia de responsabilidade que vai dos contratantes até os patrocinadores”, alerta Frade.
Os principais seguros relacionados aos eventos de Carnaval são o de Responsabilidade Civil e o de Acidentes Pessoais. Via de regra, os estabelecimentos contam com seguros contra danos patrimoniais com cobertura padrão, o que pode ser insuficiente. Coberturas específicas também podem ser contratadas junto às seguradoras, inclusive prevendo a não realização de um espetáculo no caso de um não comparecimento do artista contratado, por exemplo. Eventos em locais abertos também devem se preocupar com esse tipo de proteção.
“Belo Horizonte se tornou uma cidade de eventos e temos muitos produtores entrando agora no mercado. É preciso ter em mente que um seguro não é custo, é proteção, ainda falta consciência sobre isso”, pontua o presidente da Solutions Gestão de Seguros.
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