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EBS, a história não contada

O mercado de seguros recebeu a notícia da criação da Empresa Brasileira de Seguros (EBS) com certa surpresa. O governo informa que a EBS vai centralizar os recursos dispersos em fundos garantidores federais dos setores de infraestrutura e comércio exterior. A seguradora estatal começa com R$ 18 bilhões que virão desses fundos, com o objetivo de administrar o risco dos fundos, fazer seguro diretamente ou em consórcio com o setor privado.

A medida, segundo o governo, visa suprir a demanda pelo seguro garantia e, com isso, garantir a execução das vultuosas obras do PAC, que são primordias para o crescimento do Brasil.

As notícias anteriores sobre a aquisiçãio do IRB pelo BB já sinalizavam a preocupação governamental com a área de seguros. Grandes empresas resseguradoras garantem que o mercado tem condições de absorver essa demanda sem a necessidade da intervenção pública.

O fato é que para a realização do seguro garantia é feita uma análise cadastral sobre a situação econômico-financeiro e os tomadores são classificados em classes A, B, C e D. Dependendo da classificação e do acúmulo do tomador, poderão ser exigidas garantias adicionais, que podem variar de uma nota promissória até uma hipoteca. Segundo informações obtidas pelo blog com um executivo de uma grande seguradora do mercado, o que se comenta é que as grandes contrutoras, responsáveis pelas grandes obras, já estão muito alavancadas e no limite para obtenção das garantias e isso é o que está motivando o governo a enveredar pelo mercado de seguros brasileiro. Na prática, já que as construtoras correm o risco de não conseguir as garantias necessárias para participar da construção das obras junto às seguradoras privadas, o governo brasileiro resolveu, criando a EBS, dar a possibilidade a essas construtoras de obter as garantias e com isso ter a certeza de que as obras não irão atrasar.

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