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Corretoras dão apoio a clientes pela internet

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Empresas com cobertura de seguros afetadas pelo terremoto seguido de tsunami na costa do Japão têm na internet ferramentas para auxiliá-las, tanto no fornecimento de informações quanto de respostas adequadas às mudanças ocorridas em seus negócios, disponibilizadas por duas grandes corretoras de seguros que disputam a liderança mundial: as multinacionais Marsh e Aon.

A primeira a divulgar a novidade foi a Marsh, com o lançamento de seu Portal de Recuperação de Desastres, contendo informações em japonês e em chinês para as empresas clientes. O site fornece contato de especialistas da corretora e informações atualizadas regularmente para os clientes. Além disso, dispõe de um hotline pelo qual os clientes podem direcionar questões sobre seguros e postar notificações formais de sinistros.

"Adotamos a mesma estratégia em relação ao terremoto no Chile, o alagamento na Austrália e os conflitos no Egito", conta o diretor de Grandes Riscos da Marsh Brasil, Eduardo Takahashi.

Já a Aon voltou a disponibilizar em seu website o Situation Room, criação de 2009.

Além de informações sobre o terremoto, o canal online permite à corretora ajudar seus clientes atingidos pela catástrofe a recuperar perdas, bem como auxiliar empregados que estão em viagem de negócios pelo Japão.

Além disso, a corretora conta com uma rede de especialistas em risco e gerentes de relacionamento que trabalham constantemente para avaliar danos, compreender as implicações em todo o mundo e guiá-los através das etapas da crise que afeta a região.

A CONTA. Por conta da tragédia no Japão, das enchentes na Austrália e do terremoto na Nova Zelândia, estudo recémdivulgado pela Swiss Re é pessimista quanto ao desempenho do mercado em 2011, ano que, provavelmente, venha a se caracterizar como um dos piores da história. Já em 2010, o levantamento da resseguradora suíça aponta perdas pagas pela indústria de seguros da ordem de US$ 43 bilhões decorrentes de catástrofes de origem natural e humana, 60% a mais do que em 2009.

O terremoto no Chile foi o mais caro para as seguradoras, que desembolsaram US$ 8 bilhões, seguido pelo terremoto na Nova Zelândia, avaliado em US$ 4,5 bilhões. Em termos de vítimas, o evento mais severo foi o terremoto no Haiti, em janeiro do ano passado, com 222 mil mortes, seguido pela onda de calor na Rússia, em junho, com 55,6 mil mortes.

Em 2010, as perdas econômicas totais com as catástrofes chegaram a US$ 218 bilhões, contra US$ 68 bilhões em 2009, alta de 220,6%.

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